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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Notas de um final de semana

Madrugada de segunda-feira, 26 de julho de 2010. O final de semana foi movimentado. No sábado, dormi uma hora e fui jogar bola. Perdi. À tarde, fui a um churrasco inusitado. O tema - Heavy Metal Barbecue - foi levado a sério. Nenhuma mulher e um bando de fãs de som pesado e barulhento, que se reuniu para ver bandas obscuras (Tesla, Airborne, Y& Y), algumas nem tanto (Whitesnake, Poison) e uma campeoníssima (Led Zeppelin!). A trilha sonora no talo não impediu que caisse no sono novamente. Lá ficamos sabendo da escolha de Mano Menezes como novo técnico da Seleção. Acho que vai dar certo. É só não fazer as bobagens do coerente Dunga.
À noite, derrubado pelo monte de cervejas e quilos de comida, fiquei em casa. A pessoa que gostaria que me acompanhasse preferiu ficar sozinha. Pelo menos vi a vitória do Brasil sobre Cuba na semifinal da Liga Mundial de Vôlei, na Argentina.
Capotei de sono. Dormi quase 12 horas seguidas.
Domingo de fortes emoções. Não vi o GP da Alemanha e aos poucos fui sabendo dos detalhes da marmelada da Ferrari, que ordenou ao Massa que ele desse passagem ao Alonso e com isso perdesse a vitória em Hockenheim. Se eu fosse Massa, encerraria a carreira na chegada aos boxes. Ele entrou para a galeria dos piores pilotos brasileiros em matéria de bundamolismo. Clube aberto em 2002 por Rubens Barrichello, que entregou a vitória na Áustria ao Schumacher. Nelsinho Piquet também é sócio. O filho do tricampeão pisou na bola em Cingapura e hoje, corre em inexpressivas categorias do automobilismo americano.
Melhor mesmo foi a última etapa do Tour de France, em Paris. Imagens belíssimas e uma chegada espetacular de Mark Cavendish, vencedor de 5 provas. O espanhol (mais um em 2010) Alberto Contador conquistou o tri no dia que Lance Armstrong anunciou a aposentadoria para se dedicar ao triathlon. O mais bacana de tudo isso é que, ao contrário da F-1, há uma certa ética no ciclismo. Com o Tour praticamente decidido quando chega a Paris (o vencedor geral, o campeão entre os mais jovens, o melhor escalador já eram conhecidos), a disputa fica restrita à camisa verde (não a dos porcos, mas sim a do melhor sprinter, o maior corredor). Este ano eram 3. Os outros competidores praticamente passeiam por Paris e correm em função de ajudar o sprinter de suas respectivas equipes. O resultado é uma competição limpa. Este ano, por exemplo, até agora não foi anunciado qualquer caso de doping.
Com o tempo maravilhoso, mais um dia de verão em pleno inverno paulistano, fui para as ruas pedalar. 44 km pelas avenidas Jabaquara, Pedro Bueno, Roberto Marinho, Berrini, Faria Lima, Europa, rua Suíça, Jardins, Pinheiros, Vilas Madalena e Beatriz, Alto de Pinheiros, Vila Leopoldina, Lapa, Água Branca, Minhocão, Bexiga, Paraíso, Vila Mariana, Sena Madureira, Domingos de Morais e de novo a Jabaquara.
O melhor de tudo isso, que durou cerca de 3 horas, é que subo as ladeiras com imensa facilidade e sinto que estou cada vez mais condicionado.
O lado ruim é ter que ficar o tempo todo preocupado com motoristas que furam o sinal vermelho, não sinalizam que vão parar ou descem do carro sem perceber se vem uma bicicleta. Pior mesmo, além do oriental que passou o vermelho na 13 de Maio e dos motoristas que insistem em dar finas ou não dar espaço aos ciclistas, foi um motoboy cego que não me viu descendo no maior gás a Rafael de Barros. Quase derrapei e fui pro chão.
Em casa, vi o horroroso Santos x SP, que valeu apenas pela genialidade de Paulo Henrique Ganso. Ele e Bruno Cesar são os melhores jogadores que atuam no Brasil.
O Timão de Bruno Cesar (que participou dos 3 gols) venceu o Guarani na despedida do Mano Menezes. Não me lembro de um treinador dar a volta olímpica e ser aclamado pela torcida num jogo, que a despeito de valer a liderança do Brasileirão, não representava a conquista de um título. Ser ovacionado pela Fiel vale como uma medalha.
Mais tarde, com muitas caras novas, mas não menos talentosa, a Seleção Masculina de Vôlei ganhou da Rússia e levou o nono título de campeã da Liga Mundial. Falar bem do Bernardinho é rotina. O que vale destacar é que ele tem a coragem de colocar o Giba na reserva, ignorar o Ricardinho, recuperar o Dante (pra mim, o melhor jogador da final) e revelar jogadores que eu não tinha visto anteriormente, como o excelente levantador Marlon e os atacantes Leandro Vizzoto (ok, já vinha jogando antes, mas repito, faz tempo que não acompanhava a seleção), Théo e João Paulo.
Nesta segunda-feira, Mano faz a primeira convocação da seleção pós-Copa. Meus ex-cunhados André e Andréa ficam mais velhos e eu estou a 3 meses de mais um aniversário. Pena que também esteja há um mês sem trabalho...
Boa semana para todos...

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