Uma viagem fantástica está rolando até domingo, na Espn. É o Tour de France, a mais famosa e charmosa competição de ciclismo do mundo. Meu favorito, o americano Lance Armstrong perdeu muito tempo no início e não tem mais chances de ser o vencedor. Como não há nenhum brasileiro competindo, nem esquente a cabeça com os comentários técnicos do Celso Anderson, que manja muito de ciclismo, mas deveria consultar uma fono para consertar um problema de dicção, mas admire as paisagens pelo interior da França, que não costuma ser o primeiro roteiro de quem visita o país. A participação popular é extraordinária. A caravana passa por comunidades minúsculas (outro dia, uma tinha menos de 50 pessoas), pelos Alpes, Pirineus e terminará em Paris, num circuito que cruza a capital francesa, que é de deixar água na boca para quem talvez nunca irá para a França. Antes disso, vale acompanhar a etapa de quinta-feira, que é uma subida de montanha que os meninos precisam provar que são homens. Não é pra qualquer um.
Na TV, terça-feira é uma noite complicada - tem Casseta & Planeta, a nova série da Warner com os cinquentões, mas outras duas merecem atenção especial - Breaking Bad e Flash Forward, na AXN. A primeira é uma aula de ética. Um professor de Química, com câncer terminal, cheio de dívidas, mulher grávida, um filho deficiente, um cunhado da Divisão Anti-Drogas, resolve usar os conhecimentos para ser um fabricante de drogas sintéticas e ganhar muito dinheiro. Se une a um traficante local e os dois não hesitam em matar, roubar e se unir a outro traficante barra pesada. A trilha sonora é excelente. Numa época em que o público de cinema é cada vez mais infantilizado, esse seriado, que a minha amiga Sandra Brogioni já havia elogiado (e recomendado), é bem acima da média e, surpreendemente, ocupa o espaço do Lost sem deixar cair a peteca.
Flash Forward vem na sequência, começa às 22h. Parte de uma ideia interessante - quase toda a população do planeta ficou desacordada (milhões morreram), depois de um blecaute de cerca de 3 minutos. Os sobreviventes passam a lembrar do que vai acontecer com eles daqui a seis meses, o tal flash forward. Alguns não tem esta memória, o que significa que estarão mortos. Há uma corrida para evitar que um novo blecaute aconteça. Nesse interim, há disputa de poder entre FBI e a CIA, agentes duplos, cientistas malucos, uma força paramilitar no Afeganistão que lembra aquela do Iraque, tramas paralelas bacanas. O elenco reúne o Joseph Fiennes, de Shakespeare Apaixonado, a Penelope e o roqueiro de Lost em papéis bem diferentes, o japonês (coreano?) daquelas comédias tipo American Pie, em uma interpretação séria. Bem, Beno recomenda.
Lady Gaga (não), Paris Hilton (não), Justin Bieber (quem ?), Corinthians (sempre), mulher (sempre), rock (sempre), jazz (sempre), sertanejo (longe daqui), crônicas, baboseiras, bobagens, divagações, filosofias, conversas para bois (e vacas) dormirem, papos sem pé e sem cabeça, digressões, piadas, anedotas, observações, pílulas, sagas, prosopopeias...
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