Estreei a nova ciclofaixa inacabada da prefeitura, que liga o Parque do Povo até o Villa-Lobos, passando pelo Jóquei e a Ponte da Cidade Universitária. Foi neste domingo, 16 de janeiro de 2011. Sol e calor. É um trecho fácil de ser vencido, mesmo por aqueles ciclistas de final de semana. Quase não tem aclives. Ainda faltam alguns detalhes como arrumar a travessia do Parque do Povo para a pista da Ponte Roberto Zuccolo (antiga Cidade Jardim, cujo nome deveria ser mantido, por mais nobre e fantástico que tenha sido o tal Roberto Zuccolo), mas principalmente o péssimo estado do túnel que fica entre a Lineu de Paula Machado e a Waldemar Ferreira (ou entre o Jóquei e a avenida que dá na USP). Antes de liberá-lo, a prefeitura poderia consertar o asfalto e as infiltrações que são do tempo que eu levava a minha filha à escola de 1º grau (detalhe, ela já se formou na faculdade faz um tempão). Outra coisa absurda é a USP ficar fechada no domingo para quem não faz parte da "comunidade" (aluno, professor e funcionário, no máximo a turma da favela San Remo). Numa cidade com poucas opções de lazer gratuito, é ridícula a não-extensão da ciclofaixa para a USP. Outro problema, e esse a prefeitura não pode resolver, é a falta de educação do próprio ciclista. Além dos casais ou dos amigos que andam em dupla, ocupando os dois lados da pista, tem os corredores que acham que a ciclofaixa é uma pista de cooper e os idiotas, como o que bateu na minha bicicleta, quando eu estava à direita, na subida da República do Líbano, e o fdp foi incapaz de me ultrapassar pela esquerda. Por outro lado, achei legal que os motoristas respeitaram a nova ciclofaixa, sem ela estar sinalizada com faixas ou indicações de que ela é exclusiva para os ciclistas.
