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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O dia de votação está chegando. Que medo!

Um comediante foi eleito prefeito da capital da Islândia, o segundo cargo mais importante daquele país. Tiririca deverá ser o Cacareco da eleição de domingo. Sem falar na bruxa Úrsula (ver Pequena Sereia), digo Dilma, que está bem pertinho da Presidência. Depois de ver a lista de candidatos a deputados federais e estaduais por SP, estou pensando seriamente em disputar o próximo pleito (eu escrevi PLEITO e não peito).
Nesta terça-feira, gastei quase 1h para fazer a cola que levarei à sessão eleitoral. Quem for fazer isso sugiro ir ao site do Terra, que organizou a coisa direitinho. Só de deputados tanto federais quanto estaduais, há mais de 2.000 candidatos.
Meu método é simples - acompanhar diariamente o que fazem os atuais deputados e ver se tem algum novato que fuja da rotina de promessas ou  que seja uma pessoa séria e honesta. Como os partidos existem apenas como balcões de negócios (e negociatas), o jeito é arriscar.
Presidente, por exemplo. Não gostaria de um terceiro mandato do Lula, digo o primeiro da Dilma. Confio nela tanto quanto no Marcola ou no Ricardo Teixeira, para falar de alguns bandidos conhecidos. Terei de recorrer ao voto útil. A dúvida fica entre o Serra e a Marina, que infelizmente vai virar vendedora da Natura.
Senador: temos que eleger dois. Marta e Netinho, nem com o segundo me ameaçando me bater. Tuma precisa cuidar da saúde (dele). Sobram o resto. Por eliminação ficarei com o Aloysio, que tem uma trajetória de respeito, e com o Ricardo Young, do PV, um simpático desconhecido.
O problema começa na escolha dos deputados. A lista é material quente para humoristas. Além dos Tiriricas, KLBs, Ronaldo Esper, Agnaldo Timóteo, Vampeta, Dinei, Marcelinho Carioca, os herdeiros do Enéas (meu colega de mesa no Aqui e Agora. Pessoalmente, nada tinha da agressividade que revelou como político), tem cada figura. Bin Laden é candidato. Barack Obama também. Pé Vermelho. Seu Amiguinho. Vejam as fotos. Tem cara com peruca, mulher vesga. Show de horrores.
Depois de extensa pesquisa, separei sete possíveis recebedores do meu voto para deputado federal: o delegado Protógenes Queiroz (PC DO B), o meu ex-professor de Física do Equipe e atual vereador Eliseu Gabriel (PSB), Luiza Eluf (PV), Mara Gabrilli (PSDB), Silvio Torres (PSDB), Walter Feldman (PSDB) e a Zulaiê Cobra (DEM). Como se vê, são gente de diversos partidos e que podem melhorar o nível de representação no Congresso.
Problema mesmo é achar um deputado estadual. São mais candidatos do que para federal, mas dá desespero percorrer a lista e ver que são fracos, inexpressivos, tão inúteis como a Assembleia que, normalmente, apoia tudo que o governador de plantão mandar. Por isso, estou em dúvida em três opções - anular, votar em branco ou na Regina Gonçalves (PV), indicada pelo meu amigo Moraes Eggers. Aceito sugestões.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Tempo bom apesar do temporal

A segunda-feira começou muito cedo para quem está aposentado por falta de serviço.  Ri dos carros parados nos semáforos enquanto seguia lindo, leve e solto de bicicleta. Tinha até Sol, um pouco tímido depois de um domingo sem graça. Às 8h30, já fazia exame de sangue e saia do laboratório com um frasco plástico de 2 litros, que ficou ansioso em receber a minha urina durante 24h.
Primeiro, levei-o para passear no Ibirapuera, que amanheceu com muitas poças d`água. Suficientes para encher minha mochila e minha camiseta de pingos de lama como se fosse uma pintura do Seurat.
11h da manhã e o dia não passava. Fiquei até com vontade de ficar numa fila de banco ou da famosa farmácia próxima de casa, atrás dos velhinhos tarados por fraldões ou por um remédio para incontinência urinária.
Um telefonema mudou o meu dia. Não darei detalhes nem que a Susane von Richtofen me acuse de chamá-la para uma conversa ao som de João Gilberto. E o que parecia uma segunda-feira bundona, virou um dia ensolarado. Nem adiantou cair um temporal ou ver a cara de merda que o Ernesto Paglia fez ao saber que viajaria de Sergipe para uma cidadezinha do cu de Tocantins. O dia estava ganho. Foi tanta emoção que só um bercinho para me acalmar. Fui.

domingo, 26 de setembro de 2010

Domingo Blue

Falta uma semana para o primeiro turno das eleições.
Faltou sol neste domingo. Nada de pedalar.
Sobraram preguiça e desânimo. Fim de uma relação. Fim de feira.
Felizmente, a TV Cultura brindou os cinco espectadores (se tiver mais, ótimo) com um documentário sobre a história dos Blues na Inglaterra com direito a um dueto de Jeff Beck com o cantor Tom Jones, que nem sabia que era blueseiro. Depoimentos de Eric Clapton, Eric Burdon, John Mayall, B.B. King, Van Morrison, Stevie Winwood e clips de Muddy Waters, John Lennon, Rolling Stones, etc. Sim, ainda há vida inteligente na TV.
Acabo de ver no Fantástico, que Julia Roberts estudou jornalismo. Bem, ainda há esperança para o autor deste blog mudar de carreira e virar um Robert De Niro, um Al Pacino.Tá bom, vale um Jack Black ou um Woody Allen. A matéria foi editada pelo grande Paulo Vinhas, antigo companheiro dos filés de brontossauro que comíamos num boteco na Francisco Morato.
Nuno Ramos tem obra atacada na Bienal. O torcedor do Santos jogava bem no Equipe.
Renata Cafardo, filha do grande jornalista Pedro, virou repórter do Fantástico. Uma das nossas focas do Canal 21 subiu na vida. No ano passado, descobriu o escândalo do vazamento das provas do Enem.
O povo não esquece - Netinho bateu em mulher. Por isso, Hora da Abobrinha prefere dar uma segunda chance ao ex-cantor do Negritude Júnior. Se ele bater na Dilma e na Marta Suplicy, terá o meu voto.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nos anais do jornalismo

Ao contrário do Jornal do Brasil em papel, a Hora da Abobrinha continua mais viva do que nunca. Apenas houve um interegno por causa do intenso trabalho que tive na semana passada, na assessoria de imprensa do Troféu Brasil/Caixa de Atletismo. Como agora estou (infelizmente) com tempo livre em abundância, posso voltar a postar neste blog que já entrou para os anais do jornalismo retoinvestigativo mundial.
Nos últimos dias, pude vivenciar cenas curiosas como uma criança e um adulto jogando tênis num paredão na Marginal Pinheiros, perto da Ponte do Jaguaré. Ou um corredor levando um tombaço numa corrida do Troféu Brasil, se levantando e ainda chegando à frente de dois adversários. Uma marcha atlética de 20km para homens disputada sob rocks clássicos. Imagine a cena de atletas rebolando ao som de Black Sabbath, Van Halen e Pearl Jam.
Também me chamaram a atenção o improviso e a falta de cuidados com o  Atletismo num país que vai sediar uma Olimpíada. Nenhum dirigente importante como o Nuzman ou o ministro dos Esportes apareceram no Centro Olímpico do Ibirapuera. O secretário municipal de Esportes, um famoso anônimo, participou da cerimônia de abertura e entregou medalhas como se fosse um funcionário chegando à firma para bater cartão.
Fiquei impressionado com o carinho e a atenção dos atletas tops ou não, com a imprensa. Nada de assessor barrando ou atrapalhando as entrevistas. Nada de estrelismo. Dá para imaginar Maurren Maggi, Fabiana Murer, Vanderlei Cordeiro de Lima e o Jadel Gregório no meio da galera, tirando fotos, conversando com os amigos ou fãs como se fosse uma coisa normal, e é? No futebol de hoje, por exemplo, é impossível.
Acompanhei a prova do salto com vara masculino, que teve dois recordes e é bacana ver os competidores de clubes rivais trocando informações ou torcendo um para o outro.
Conheci a mulher mais rápida do Brasil na atualidade. A bela cearense Ana Claudia Lemos esbanja humildade e simpatia. Fala um português correto e, apesar da cobrança da mídia, tem a exata noção de que ainda está longe dos objetivos de carreira. Sem se afobar, ela espera atingir o auge na Olimpíada de 2016, no Rio, daqui a 6 anos!
Outro ponto que foi legal foi reencontrar velhos amigos de profissão, além de acompanhar os da nova geração. Pena que só foram cinco dias de trabalho, a maioria sob frio de Olimpíada de Inverno, e indo trabalhar de bicicleta em dois deles.
Enquanto a BBC, a CNN, a Al-Jazeera, o Diário de Xanxerê, a Globo, a RIT Notícias, o BandNews e Rádio Camanducaia não me chamam, o jeito é relaxar. 33km de bicicleta, futiba, etc.
Dica - bolinhos de abóbora ou de mandioca com carne seca do Pé pra Fora, tradicional ponto de bebuns da Av. Pompeia. Mas, atenção: se for pedir uma porção mista, pode dar tilt no garçom. É que, mesmo tendo separados os bolinhos de abóbora ou de mandioca, pode não ter a mistura. Pelo menos na cabeça do bravo servidor deste nobre comércio.

domingo, 12 de setembro de 2010

15 filmes em 15 minutos

O meu amigo Sérgio Bomfim me lançou um segundo desafio que, pra mim, é um prazer. O primeiro foi sobre os 15 álbuns favoritos. Agora, são os 15 filmes. Como na lista anterior, vou extrapolar o limite.

Vamos lá:
1 - Era uma vez na América - Sérgio Leone
2 - Os Imperdoáveis - Clint Eastwood
3 - Dr. Fantástico - Kubrick
4 - 2001...- Kubrick
5 - Hitchcock - todos - fica valendo como caixa de cerveja em supermercado que o caixa passa como sendo um volume só.
6 - Woody Allen - todos (até nos filmes ruins ele é bom).
7 - Monty Python - todos
8 - Jovem Frankestein - Mel Brooks
9 - Banzé no Oeste - Mel Brooks
10 - Uma Noite na Ópera - Irmãos Marx
11 - Indiana Jones - o primeiro
12 - De Volta ao Futuro - Zemeckis - a trilogia - vale a história do supermercado
13 - Tubarão/Encurralado/ET/Lista de Schindler/Parque da Juraci - Spielberg filmando minha vida no banheiro vira obra-prima.
14 - Procurando Nemo
15 - Poderoso Chefão - todos (até o terceiro, que o mais fraquinho vale pelo tal de Al Pacino).

Agora gostaria de acrescentar os James Bond com o Sean Connery, Central do Brasil, Tropa de Elite, Tarantino do Pulp Fiction, Jack Brown e Cães de Aluguel, Fitzcarraldo, O Enigma de Kaspar Hauser (sempre me vejo com o diploma da USP na mão como se fosse o Kaspar na praça da vila onde é deixado), Era uma vez um verão, Branca de Neve e os 7 Anões, O Mágico de Oz, Cantando na Chuva, Toy Story, Cliente Morto não paga (aliás, quase tudo do Steve Martin), Crepúsculo dos Deuses (qualquer coisa do Billy Wilder), Crônica de um Amor Louco, Betty Blue, Themroc, Easy Rider, O Professor Aloprado com o Jerry Lewis, Operação França, Um Estranho no Ninho, O Iluminado, Família Adams, o filme sobre a final de 77 (Corinthians Campeão, é claro), O Selvagem da Motocicleta, Apocalypse Now, Spartacus, Ben Hur, Homem Aranha, Batman Begins e o Batman que tem a Michelle Pfeiffer de Mulher-Gato, Matrix, Era do Gelo, Forrest Gump,  Submarino Amarelo, Zabriskie Point, quase tudo do Fellini, quase tudo do Pasolini, quase tudo da Famiglia Mancini...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sexta-feira, 10 de setembro - Feriado Individual


Esta é uma das fotos que tirei neste dia 10 de setembro, feriado individual do Dia do Jornalista Ciclista com Joelho Esquerdo Dolorido. Mesmo neste estado, pude pedalar 49 km pelos rincões de Saúde, Moema, Vila Olimpia, Berrini, Real Parque, Morumbi (alô Band, estive aí hoje), Butantã, Cidade Universitária, Jóquei, Parque do Povo, de novo Vila Olimpia, Moema, Planalto Paulista e finalmente Saúde, já que só o Iron Man é o Homem de Ferro.
Voltando a foto. Apesar de ter passado inúmeras vezes por uma travessinha entre a Clodomiro Amazonas e a Al. Ribeirão Claro, nunca tinha parado por lá. Aí vi o passarinho em cima do galho e capturei a imagem. À noite, quando postei no Facebook, a minha amiga Sandra Brogioni observou que a nuvem estava em forma de coração. Pô, melhor do que isso só o Mário Quintana ou o Drummond. Gostei.
Uma outra surpresa agradável foi ver que a USP está cada vez mais bonita. Melhor que isso, foi entrar no novo bloco do Departamento de Rádio, TV e Cinema da Escola de Comunicações e Artes e notar que, se a minha saudosa turma de 79/82 tivesse as mesmas condições de equipamentos, salas, estúdios e computadores, no mínimo, teria revelado uns 10 Orson Wells, uns 5 Kubrick e uns 2 Spielberg. Tá muito bonitinho, organizado, longe da precariedade dos tempos do prédio da antiga Reitoria. Gostei.
Vi hoje o golaço do Loco Abreu que deu a vitória do Botafogo sobre o Santos, no Pacaembu. Como não vi o jogo todo, não posso dizer se o Joel Santana é deficiente visual ou burro de não colocar o uruguaio como titular. Quanto ao gol, certamente, é digno de retrospectiva do ano. Gostei.
O melhor do dia foi ao chegar em casa e ver que tenho trabalho garantido por alguns dias da semana que vem. Voltarei à minha praia, a do Esporte Esportivo. Trabalharei na  cobertura do Troféu Brasil Caixa de Atletismo, que começa na tarde de quarta-feira, no recém-reformado Centro Olímpico da Pedro de Toledo, no Ibirapuera.
P.S. - Estou reformando diariamente o blog. Se alguém achar que o modelito que adotei está feio, confuso, ruim de ler e coisas do gênero, por favor comente. Desde já agradeço a colaboração.

Lista à moda do Sergio Bomfim

As regras: Não demore muito para pensar sobre isso. Quinze álbuns que você ouviu que vão sempre estar com você. Liste os primeiros quinze que você lembra em não mais do que quinze minutos. Eles não tem que estar em ordem de importância. Marque quinze amigos, incluindo eu, porque eu estou interessado em ver quais álbuns meus amigos escolheram. 
Aí vai a minha lista. 
1-  -  Led Zeppelin - que tem Heartbreaker, Moby Dick, Whole lotta Love...
2 -  Beatles - Rubber Soul
3 -  Beatles - Sargent Pepper...
4 -  Beatles - Revolver
5 -  Jeff Beck - ao vivo com Jan Hammer - Freeway Jam, She´s a woman, etc
6 -  Hendrix - Band of Gypsis
7 -  Gil - Refazenda
8 -  Chico - Meu Caro Amigo
9 -  Stanley Clark - School Days
10 - Weather Report - Heavy Weather
11 - Blues Brothers - a trilha do filme
12 - Vanishing Point - a trilha do filme de 71
13 - Derek and The Dominos - Layla
14 - Milton Nascimento - até ele lendo a lista telefônica
15 - Elis Regina - vale o item anterior

Faltam Doors, Rolling Stones, B.B. King, Zappa, Caetano, Sinatra,  Ramones, Beach Boys, Jack Johnson, Gal, Orlando Silva, Nelson Gonçalves, Blitz, Fagner, Vandré, Steppenwolf, Pearl Jam, Nirvana, BTO, Duke Ellington, Miles, The Who, João Gilberto (Amoroso), Mahavishnu Orchestra, Iron Butterfly (in-a-gadda-a-vida), Yes, Stanley Jordan (o primeiro), Focus (Hocus Pocus e o que tem Russian Roulette, de 85), Gentle Giant, Police (quase tudo), Dire Straits (o do violão na capa), John Pizzarelli, Mutantes, Rita Lee, Stray Cats, Chick Corea Eletric Band, Dave Weckl, qualquer coisa do Pastorius, Santana, Credence, Janis, Paralamas, Titãs, Paulinho da Viola, Monsueto, Candeia, Cartola, Noel, Tom, Status Quo, Premê, Joelho de Porco, Simon & Garfunkel, Bob Dylan, Nara Leão, Marisa Monte, Marina, Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga, Chet Baker, a trilha de Taxi Driver, a trilha de Pulp Fiction, Help, Hard Days Night, Magical Mistery Tour, Let it Be, Abbey Road, Imagine, Django Reinhardt, Sidney Bechet, Cream, Roy Orbison, Elvis, Roberto Carlos na fase Jovem Guarda, Toninho Horta, Beto Guedes (Página do Relâmpago...), Skank, Jeff Healey, Ray Charles, James Brown, Jerry Lee Lewis, Stevie Ray Vaughan, Allman Brothers, Emerson, Lake & Palmer, Stevie Wonder...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Hora do Espanto

Acabo de ver as estatísticas deste humilde blog. Estou boquiaberto. Espantado. Surpreso. Por isso, resolvi compartilhar algumas informações.
Primeira: o alcance é internacional.  Não são apenas os leitores que vivem no Brasil que ofereceram parte do precioso tempo de navegação na internet  para dar uma sapeada na Hora da Abobrinha. Descobri que já fui visitado por internautas dos EUA, Alemanha, França, Canadá, Israel, Austrália, Irlanda (que se for quem conheço, já voltou  para o Brasil e aí perdi alguém para me confrontar com Joyce, T.S. Elliot e Guiness, a cerveja) e até de Portugal, que deve ter tido problemas com o idioma.
Segunda: estou caindo nas pesquisas feito Serra. A Hora da Abobrinha começou tímida em maio e foi bem até julho. Hoje, anda despencando. 
Terceira: preciso que meus fieis 10 seguidores ampliem a rede dos clicadores para que não fique deprimido, use artifícios como fotos de mulheres nuas, notícias falsas e até compra de leitores.
Quarta: a Hora da Abobrinha ainda é deficitária ou não gera receita nem de bolo. Não me façam ir de casa em casa para entregar currículos, oferecer o meu corpinho para propostas indecentes ou ser obrigado a trabalhar em redações com elementos piores do que o Valdemort. Nem cito os salários de envergonhar refugiados do Sudão. A HORA DA ABOBRINHA É UM ESPAÇO SÉRIO. Sério?

jimi hendrix - dolly dagger

Independência

Terça-feira, feriado nacional. Felizmente, não preciso acordar cedo para desfilar no 7 de Setembro, como muitas vezes fiz durante o 1º grau. E com chuva, como acontece neste dia de 2010.
Se de um lado, lamento que a seca foi embora  da cidade (teve até alagamentos), por outro, precisei voltar mais cedo da praia (não combina com frio).  Peguei congestionamentos, neblina e malucos que colocam a vida dos outros em perigo com manobras de pilotos japoneses da F-1.
Bem melhor foi a notícia que recebi hoje, véspera do Ano Novo Judaico: um frila na área de esportes.
Mais detalhes lá pra frente...
Palmirinha no CQC - momento histórico da TV. Valeu a segunda-feira, que ainda teve a aula do Federer no US Open.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Primeiro dia de uma nova vida

Meus  queridos seguidores (e meus futuros seguidores):
O dia está lindo. O pôr-do-Sol em SP foi espetacular. Está quente e seco. Espero que o inverno não venha nos incomodar na primavera e nem que o verão afogue o mundo.
Alguns amigos do FB já reclamaram do tom de lamúrias de todas as vezes que estou ocioso, inútil, com tempo livre em abundância, com a carteira de trabalho de bobeira, à procura de oportunidades, enfim, desempregado pôrra. Não sei porque tenho que ser Poliana, 100 %  otimista, achar que o mundo é lindo, a vida é só felicidade, que a Dilma (o Serra, a Marina até os malucos do PCdoB, do PSOL, do PSTU) vai transformar o Brasil numa potência, num país desenvolvido, que tudo é só felicidade. No dia que passar por SP e não encontrar morador de rua, lixo, crack e outras coisas degradantes, vou acreditar em promessa de político. Por exemplo, preferia que o Corinthians gastasse a grana que vai investir no estádio em atacantes decentes. Eu, com os joelhos arrebentados e uma hérnia de disco, garanto que jogo mais do que o Souza.
Ter uma atitude positiva, ok. Eu sou o primeiro a querer sair dessa situação. Desejaria, por exemplo, viver do que escrevo na Hora da Abobrinha. Me aborrece saber que meu próximo trabalho é passar roupa. Ou arrumar a bicicleta. Pendurar roupas no varal. Lavar a louça e assim por diante.
Quando voltei recentemente a uma TV, achei que chegaria defasado, obsoleto e vi que estava enormente enganado. Caras da minha idade fora do mercado é como descartar ouro, como faziam as tribos pré-colombianas. Não dar valor à minha geração (não falo por mim, que deixei de ser modesto faz tempo, de tanto levar puxada de tapete de "modestos", de " santinhos") e superestimar recém-formados, estagiários ou gente que tem pouca experiência, é um desperdício de inteligência, algo que as faculdades não ensinam e não é fácil de se achar por aí.
Com certeza, receberei propostas que pedem uma qualificação absurda (saber todos os programas de informática, mesmo aqueles que não tem função jornalística como Excel, Adobe, Photoshop - não sou designer ou diagramador; dominar o mandarim, o inglês, o espanhol, o quechua...) e pagam uma merreca de envergonhar diarista. Há os casos dos sites de empregos, que oferecem aos homens a função de apresentadora. Ou trabalhos no interior que não cobrem nem o transporte para se deslocar à cidade necessitada.
Bem, vou tentar ser otimista. Beno Poliana 2010.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sem trabalho nos cem anos do Corinthians

É estranho para os corinthianos torcerem para aquele time da camisa de marcador de texto vencer o Fluminense no dia em que se comemora o centenário do Timão.
É bonito ver mulheres, crianças, jovens e até o autor da Hora da Abobrinha vestidos com  o manto sagrado em suas várias fases de patrocinador, circulando pela cidade.
É emocionante pedalar pelo Viaduto do Chá vendo a massa acompanhar a festa da virada do centenário.
É muito bom comer bolinhos de falafel, coalhada seca e humus num restaurante árabe no Bom Retiro.
É delicioso tomar um mate com tamarindo no Rei do Mate da São João depois do último expediente como colaborador do RIT Notícias.
É estranho saber que vou começar uma quinta-feira sem absolutamente nada para fazer e aí precisar criar uma agenda de tarefas.
É hilariante ver a inveja dos outros torcedores em relação às comemorações corinthianas, entre elas, a da construção do estádio que poderá abrir a Copa.
É legal saber que algumas pessoas gostaram de mim no último trabalho. Talvez reste a esperança de voltar.
Bem, o segundo tempo ainda não começou. Vamos parmera ajudar o Timão a recuperar a liderança.