Faltam poucos dias para a Virada Cultural em São Paulo, um dos acertos da atual administração municipal. No sábado, dia 16, e no domingo,17 de abril, a cidade vira uma festa, especialmente no Centro, onde se concentram os principais eventos. Já vi shows memoráveis como o do Joelho de Porco na Praça da República, do ex-tecladista do Deep Purple, Jon Lord e orquestra na Praça Júlio Mesquita, a reunião do Premê na São João, entre outros.
Desaconselho para quem não gosta de multidão, não gosta de andar ou de ficar horas em pé. A segurança é reforçada, mas sempre tem os bêbados e drogados em geral (a Cracolândia é bem perto), e este ano a prefeitura promete limpar o lixo com mais presteza. O metrô funciona a madrugada toda e vale a pena pedalar. Aliás, vale o esforço para acompanhar a Virada. Já dei azar de pegar um temporal, mas faz parte do sacrifício.
Fiz um pequeno roteiro que tentarei cumprir na medida do possível. Meus alvos são os shows de música. Vamos lá, começando pelo sábado:
O ideal é ver a Rita Lee, na abertura, às 18h, na Praça Júlio Prestes. Mas acho que eu e um milhão de pessoas terão a mesma ideia. Minha esperança é que a maioria vai embora e não curta o que vem na sequência - Edgar Winter (20h), Irmandade do Blues (22h), Slim Jim Phantom, o baterista do Stray Cats (Rockabilly na certa à meia-noite). Perto dali, a uma hora da madrugada, está previsto o início do show da Marina Lima no Largo do Arouche. Se estivesse aqui, o Bolsonoro iria querer ficar longe do pedaço.
No domingo, o ideal era ter o dom da onipresença tamanha são as alternativas interessantes. Por exemplo: no mesmo horário, às 11h, tem a lendária banda Sossega Leão na São João e a gloriosa Cor do Som no Largo do Arouche. Sorry Skowa & cia, mas acho que vou ver a turma do Armandinho, Dadi, Gustavo, Mu e Ari. Ao meio-dia, tem Almir Sater no palco da Barão de Limeira. Às 16h10, tem Heartbreakers, a orquestra do meu amigo Guga Stroeter, no Coreto do Parque da Luz, palco de grandes peripécias da minha infância. Às 17h, três grandes atrações. Daí repito a necessidade premente da onipresença: Soft Machine Legacy (uma das grandes bandas de rock progressivo) na Líbero Badaró,Erasmo Carlos no Arouche ou Steel Pulse, com muito reggae na São João. Às 18h, tem o encerramento da Virada com o genial Paulinho da Viola, na Praça da República.
Ah, como se não bastasse tudo isso (nem falo dos Museus do Futebol,que funcionará até às 22h, e da Lingua Portuguesa, com entrada gratuita, e da programação de cinema, balé, mágica, etc.), terá a maratona do Beatles 4Ever no Boulevar São João, que vai tocar TODOS os discos dos rapazes de Liverpool.
Dicas de alimentação - Rei do Mate, a matriz na São João e o Estadão, no viaduto Major Quedinho.
Lady Gaga (não), Paris Hilton (não), Justin Bieber (quem ?), Corinthians (sempre), mulher (sempre), rock (sempre), jazz (sempre), sertanejo (longe daqui), crônicas, baboseiras, bobagens, divagações, filosofias, conversas para bois (e vacas) dormirem, papos sem pé e sem cabeça, digressões, piadas, anedotas, observações, pílulas, sagas, prosopopeias...
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