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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quincy Jones & Toots Thielemans

TEVIN CAMPBELL "TOMORROW"

Segunda-feira chocante, a última de fevereiro de 2011

Segunda-feira punk - o assassinato de uma professora, mãe de uma criança de sete meses, em frente à escola em que trabalhava em Embu; o absurdo assassinato dos estudantes da FGV praticado por um namorado enciumado; a estúpida defesa do motorista fdp que atropelou os ciclistas em Porto Alegre; a estúpida defesa da mamãe do Funk que torturou o marido. Moacyr Scliar vai e os criminosos seguem impunes por aqui.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Walk & Don t Look Back - Peter Tosh & Mick Jagger

The Beatles - I Feel Fine

Joe Satriani - Sleep Walk Live

Brian Setzer - Sleepwalk

Brian Setzer - Sleepwalk

I've Got a Feeling - THE BEATLES

American Woman The Guess Who

Easy Rider - Steppenwolf - The Pusher

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Manhattan Transfer Birdland

Doadores de sangue

Alô pessoal, quer fazer a sua boa ação do dia? Uma dica - doem sangue ou indiquem pessoas que possam doar em nome da pessoa abaixo, uma mãe que passou recentemente por uma situação terrível.Desde já agradeço em nome dela e da família que é muito querida por nós.
FABIANA PESTANA BARBOSA – HOSPITAL SANTA JOANA


Os endereços e horários dos hospitais aptos a receber estas doações são:

HOSPITAL EDMUNDO VASCONCELOS
Rua Borges Lagoa, 1450 - Vila Clementino
11-5080-4000
Horário de doação
2ª feira à 6ª feira – 8h00 às 17h00
Link do mapa - http://aponta.me/3C6
HOSPITAL DO CORAÇÃO
Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147 – Paraíso
11-3053-6537
Horário de doação
2ª feira à 6ª feira – 8h00 às 17h00
Link do mapa - http://aponta.me/2KrM
HOSPITAL A.C. CAMARGO
Rua Professor Antônio Prudente, 211 – Liberdade
11-2189-5000
Horário de doação
2ª feira à 6ª feira – 8h00 às 18hs
Sábado – 8h00 às 17h00
Link do mapa - http://aponta.me/2jgy
CLÍNICA DE SANGUE DE SÃO PAULO
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 2533 – Jardim Paulista
11-3372-6614
Horário de doação
2ª feira à 6ª feira – 8h00 às 14hs
Sábado – 8h00 às 17h00
Link do mapa - http://aponta.me/4Ic34
CLÍNICA DE SANGUE DE SÃO PAULO

Av. Brigadeiro Luís Antonio, 2533 – Jardim Paulista
11-3372-6614
Horário de doação
2ª feira à 6ª feira – 8h00 às 14hs
Sábado – 8h00 às 17h00
Link do mapa - http://aponta.me/4Ic34

'Crossroads' guitar duel(Steve Vai & Ry Cooder)

Steve Vai - "For The Love Of God"

You Never Give Me Your Money(long 6 min version)-The Beatles

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lullaby of Birdland - George Shearing - 1987

Sobre RRRRRRRRRRRRRRRonaldo

Desde ontem (domingo, 13 de fevereiro de 2011), a notícia do fim da carreira do Ronaldo Fenômeno já era conhecida. Nesta segunda-feira, ela foi formalizada de modo comovente. Ao lado de dois filhos (Alex quase roubou a cena), Ronaldo anunciou a despedida e só agora revelou que sofre de uma doença na glândula tireóide. Acho que se falasse antes, certamente, seria poupado das piadinhas sobre barriguinha, excesso de peso e coisas similares. Também acho que parte da torcida corinthiana pegou pesado e acelerou uma situação que só precipitou na aposentadoria. Sair da Libertadores foi demais para a Nação Corinthiana, mas Ronaldo e Roberto Carlos deixaram o clube na mão de uma forma até covarde. O Timão terá um 2011 terrível se não conseguir títulos. Apesar da marca poderosa, corre o risco de entrar em 2012 com menos dinheiro de patrocinadores. Uma pena, pois era um case de marketing que merece atenção até da revista Exame.
Futebolisticamente falando, Ronaldo foi um dos mais inteligentes jogadores que vi em campo. Quem joga ou já jogou futsal sabe muito bem o que estou falando. Geralmente, é um jogador acima da média, pois precisa decidir rápido e em pequeno espaço. Também precisa aprender a marcar e a se colocar. Obviamente, o gol menor obriga o salonista a ter uma precisão maior no chute. A bola mais pesada faz com que a finalização seja mais sutil do que a do futebol de campo. A rapidez dos lances é motivo para aprender a usar as duas pernas, principalmente nos chutes. Ronaldo é menos habilidoso que o Falcão do Santos, mas com a força física que tinha e que foi aprimorada na Europa (talvez com uso de anabolizantes, isso nunca ficou provado), e a intelîgência de craque, fez uma transição bem sucedida e precoce para o campo, ao contrário de Falcão, que além de ter ido tarde, foi boicotado pelo então técnico do São Paulo, o "genial" Émerson Leão.
Ronaldo foi para o futebol de campo, com uma técnica que falta aos jogadores das equipes de base, com as raras exceções.Aquela coisa que dominar todos os fundamentos. Ele só era ruim para cabecear. É bom lembrar que são raros os gols de cabeça no salão. Quem não souber passar uma bola ou dominar um lançamento, aconselho a procurar outro esporte.
O espaço que ganhou para as arrancadas era um verdadeiro latifúndio para quem jogava futsal. O Fenômeno tinha um respeito das defesas e uma certa complacência da arbitragem, que garantiram  uma sobrevida no futebol. As graves lesões que sofreu nos joelhos são provas disso. Ele se machucou sozinho ao fazer movimentos que as pernas não obedeceram. Elas já estavam detonadas pelo excesso de jogos.
Conheci o Ronaldo num evento para a imprensa, em São Paulo. Tímido, humilde e educado. É difícil para um rapaz que veio do subúrbio do Rio, com pais separados, encarar a fama aos 17 anos. Aos 18, já era rei de Eindhoven, na Holanda! Muita grana, mulherada em volta, é até compreensível o que passou.
Não acho que foi o melhor 9 da seleção. Nesta posição, gostava mais do Tostão, do Reinaldo e do Romário. Mas, Ronaldo foi o mais eficiente. Deveria já ter jogado mais na Olimpíada de Atlanta, que acompanhei de perto a primeira fase, em Miami. Só o Zagallo não percebeu o prodígio que deixou no banco de reservas na maioria dos jogos. Em 94, era mais complicado tirar Romário e Bebeto. Porém, Parreira, um grande retranqueiro, poderia ter ousado mais e colocado os três juntos. 98 deveria ter sido a Copa de Ronaldo. Faltou culhão para o Lídio Toledo e ao Zagallo não escalarem o artilheiro na final. Não sei se venceríamos a França, mas quem passa por uma convulsão acha que está tudo bem. Quem viu a situação ficou chocado e entrou mal em campo. O Edmundo tranquilizaria a equipe. Com o Ronaldo em campo, os demais jogadores prestaram mais atenção na reação dele do que no jogo. Tomar dois gols de cabeça do Zidane é dose. Faltou um pouco mais de psicologia à direção técnica.
2002 foi aquela alegria. Ronaldo foi o artilheiro, mas Rivaldo, o grande jogador do Brasil. 2006 foi aquela farra e pagamos pela desorganização da CBF e pela falta de pulso do bundão do Parreira.
Ninguém imaginava o Fenômeno no Timão. E dá-lhe piada. Quando a coisa ficou séria, foi a primeira vez que o Corinthians ganhou uma mídia mundial. Deixou de ser um clube provinciano. Acho até que aproveitou mal a projeção. Poderia jogar na Europa, nos EUA e na Ásia e ganharia mais do que se ficasse disputando o Paulistão, por exemplo. Enquanto teve forças, o jogador foi espetacular. Atraiu a mulherada, os torcedores dos outros times e correspondeu na maioria das vezes. Foi fundamental na Copa do Brasil e no Paulistão de 2009. Faltou pouco para encerrar a carreira como campeão brasileiro. Aí a culpa é do sr. Tite, que armou mal a equipe, e da diretoria, que vendeu jogadores na hora errada e comprou jogadores errados.
Por tudo isso, obrigado Fenômeno.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Segunda-feira bacaninha

Pequenas grandes coisas da vida - almoçar com a filhota, ver a despedida do Ronaldo Hipercraque, voltar a ter trabalho (estarei no final de semana em Barueri, acompanhando a Copa Brasil de Marcha Atlética, venham rebolar comigo), pedalar 51 km, alguns deles ao lado dos quero-queros num surpreendentemente vazio Parque Villa-Lobos, conversar pelo skype com a filha australiana, chegar em casa antes do temporal e depois admirar o lindo final de tarde.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Uma boa ação. Passe adiante.

Enquanto espero novos trabalhos, sigo a vida de ciclista amador (no sentido tanto de quem não é profissional como de quem ama pedalar). Nesta quarta-feira, mais um dia sem TV a cabo (definitivamente, a TVA não é uma empresa recomendável), debaixo de um calor de mais de 30 graus, pedalei 34 km pela Saúde, Vila Mariana, Vergueiro, Centro (Viaduto do Chá, Praças da Sé e da República), Santa Cecília, Higienópolis, subida da Angélica, descida da Padre João Manoel, Oscar Freire, Av. Brasil, Ibirapuera, Moema...Desta vez sem fotografias.
No meio do caminho, mais exatamente na Marquês de Itu, em frente à Santa Casa, onde funciona o Hemocentro. Além de receber doadores de sangue, aceita doações para quem está na fila para transplantes de medula óssea. O procedimento é simples e acreditem, sem burocracia. Basta ter entre 18 e 54 anos, estar com uma boa condição física, não precisa estar em jejum, não esquecer de levar RG e CPF e deixar os telefones de duas pessoas para contato. Feito o cadastro, que não dura cinco minutos, imediamente, é feita a coleta de uma pequena quantidade de sangue, que será analisada. Se for compatível, o doador será chamado para exames mais detalhados. O atendimento é campeão  desde o simpático segurança até a enfermeira. Tudo limpo, dentro dos conformes e rápido. Em pouquíssimo tempo, apareceu outras duas doadoras. E o que é melhor: você sai de alma lavada. A possibilidade de salvar uma pessoa é um dos gestos mais bonitos que existe. O Hemocentro funciona inclusive aos sábados.  Beno recomenda.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Das pombas

Cena real ocorrida na sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011.
Local: um sobrado na divisa de Osasco com São Paulo, mas poderia ser a Califórnia de um filme de Hitchcock.
Tudo começou quando uma pacata dona de casa enfurecida com o fato do telhado ter virado pombal, decidiu acabar com os visitantes. Espalhou chumbinho e, num átimo de esperteza, deixou a porta da cozinha aberta. Foi a vingança columbófila. Meio doidão, um bando de pombos invadiu a casa quando a patroa passava roupas aparentemente feliz com o estratagema. Apavorada, subiu na mesa. Alguns dos convidados voaram para o andar de cima. Outros, talvez esperando que a patroa passasse um café, se empoleiraram no pau da cortina, que deixou de ser branca no final da história.
Enquanto isso, o amigo da dona do sobrado ia célere para a residência, quando viu que estava sem etanol no tanque. Parou num posto, que por causa do preço atraente, já não dispunha do combustível. Para não ficar na mão, o motorista seguiu viagem para a distante divisa, colocando gasolina a preço de dose de whisky escocês. Até reconheceu o simpático Massimo Ferrari, ex-restauranteur da Alameda Santos, com quem trocou breves palavras. Precavido, o amigo parou num posto, que tinha um etanol a preço convidativo, que por isso mesmo atraia outros motoristas. Resultado: uns quinze minutos de fila. Neste interim, a amiga implorava a presença urgente do camarada. Etanol no tanque, ele seguiu rápido feito ponta-direita das antigas.
Não acreditou no que viu: a Tippi Hendren de Osasco chorava copiosamente, enquanto os pombos (ou seriam as pombas?) estavam literalmente cagando e voando pela situação. Num momento digno de Hitchcock, mais parecendo o Woody Allen às voltas com a lagosta de Annie Hall (nome original da legendária titulação brasileira de Noiva Nervosa, Noivo Neurótico), o amigo, agora cavaleiro digno de Monty Python em busca do Cálice Sagrado, pegou um rodo e atacou os bichinhos. Que saiam e voltavam para o mesmo lugar. O medo de uma ameaça de um contragolpe fez mudá-lo de tática.
Inconformado, liguei (assumo, era eu mesmo) para a Zoonoses de Osasco. Eram 17h30 e a repartição só funciona até às 17h. Disquei para a prefeitura, que avisou para ligar novamente na segunda-feira, diretamente com a Zoonoses. Ótimo, a dona da casa conviveria mais três dias com os pássaros, o suficiente para enfartá-la em horas. É claro que não aceitamos a solução proposta. Tentei a Defesa Civil, que é boa em enchente, incêndio, demolição, mas incapaz de resolver a questão. Fui para os bombeiros, bons em salvar gatinhos em árvores, posar para calendários e roubar a Luma de Oliveira das mãos do Eike Batista. O atendente foi certeiro. Mando deixar todas as janelas e portas abertas e esperar. Uma hora os visitantes indesejáveis feitos sogra e cunhado iriam embora.
Beleza, vamos esperar. Meia hora e nada. Parti para a ignorância que nem o Domingos da Portuguesa ou beque argentino contra jogador brasileiro. Fui atrás dos bichos que estavam no andar de cima. Um saiu voando e foi embora. Outro se escondeu num armário como Ricardão, mas também botei pra correr. Quando desci, os dois que estavam no puleiro, cansaram de aguardar o café e se mandaram à francesa.
Ganhei a batalha? Não. Cheguei até a comemorar a sala como território livre dos pombos, mas para minha surpresa, sobrou um. De nada adiantou dar umas rodadas no verme.  Sim, pombos são uma espécie de vermes, maldito seja aquele que declarou que eram símbolos da paz. Ele nunca conviveu com uma gang de pássaros cagões dentro de casa. Cansado de apanhar, o pombo foi andando calmamente até a porta e nem se despediu. Era final de tarde, o que seria o fim de expediente para ele, que voou para rumo ignorado.
Depois de horas de pânico, piores do que conviver com Robert De Niro em Cabo do Medo, a dona da casa, com grande dificuldade, se recompôs, pegou as malas e foi para a praia.
Sábado de sol e pagode no litoral sul, calor de antecipar a menopausa em vinte anos, cerveja na mão, ela olha para os lados e começa a suar frio. Aparecem uma, duas, várias pombas ao redor. Parecem conversar como se fossem de uma rede de facebook só para  pássaros. Claramente cochichavam: ''aquela é a maluca que tentou matou os manos de Osasco. Isso não vai ficar barato". Mas, parece que erraram o alvo e atacaram o Centro de Treinamento do Corinthians...