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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

The Naked Gun Trilogy- Funniest Moments

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dicas de ciclismo de um ciclista amador

Quem me acompanha pelo blog ou pelo Facebook já sabe que sou um cicloativista ou ciclista militante (escolha o rótulo, embora esteja bem longe de ser uma Renata Falzoni, de quem sou fã). Se pudesse e o tempo deixasse, faria tudo de bicicleta. No último mês, fui e voltei do trabalho várias vezes com este meio de transporte. Moro na Saúde e se fosse pelo trajeto Jabaquara-Domingos de Morais, Bernardino de Campos e finalmente a Paulista, pedalaria cerca de 15 km (ida-e-volta). Mas, preferi o caminho mais longo e menos suave (não menos perigoso) da José Maria Whitaker, Parque do Ibirapuera, Brigadeiro Luiz Antonio ou Al. Campinas até a Paulista, sendo que na volta, eu esticava até a Indianópolis na altura da Afonso Mariano Fagundes até a minha residência de verão. Dá uns 23 km.
Os dois percursos assustam os menos experientes ou em má forma física. A subida da Brigadeiro (ou da Al. Campinas) exige um condicionamento que não é para qualquer um. A geografia é secundária perto da falta de educação de motoristas e de atenção dos pedestres. Sem contar os buracos e outros acidentes do asfalto digno de rali das ruas de São Paulo e as calçadas em péssimo estado.
O bom da história é que percebi o aumento no número de pessoas que se locomove de bicicleta, não só por lazer como também para trabalho. Falar das qualidades desta ferramenta é tão fácil quanto elogiar uma top model.  Não polui, é silenciosa, faz bem pra saúde, permite utilizar caminhos alternativos e até (é errado, mas...) a contramão, manutenção barata e dispensa despesas de combustível e de estacionamento.
Pedalo desde os 7 anos quando ganhei a primeira bicicleta e também sofri o primeiro acidente diante de uma árvore, que insistia em não sair da minha frente. Ou seja, faz 43 anos que utilizo uma magrela. É claro que, a minha experiência não pode ser comparada a de um iniciante nem com a de um profissional. Diariamente, ouço amigos ou mesmo estranhos que gostariam de ter a mesma atitude que tenho, mas não tem coragem. É para eles que darei algumas dicas.
Escolha uma bicicleta adequada ao seu porte físico. Regule o selim na altura do quadril. Nada de bater os joelhos no guidão. As pernas precisam estar estendidas quase ao máximo para que o ciclista não reclame de  dores nos joelhos ou nas panturilhas. Pedale com a ponta dos pés, não com a sola. Vai sentir diferença na hora de fazer força e vai evitar possíveis lesões musculares.
São Paulo não é uma cidade amigável para o ciclista. Raros são aqueles que têm condições de evitar ladeiras. Não tenha medo de encará-las. Prefiro subir. A velocidade fica mais lenta e são maiores as chances de responder a um imprevisto como um motorista que cruza uma preferencial alheio a uma bicicleta, o que obriga a uma freada mais brusca. Na descida, o risco de acidente é maior. Já sofri uma queda horrorosa ao levar uma fechada de uma motorista e bater com tudo no asfalto irregular (tempos da prefeita e hoje, futura senadora Marta Suplicy - se ela fizer no Congresso o que fez pelas ruas de São Paulo, estaremos ferrados). Capacete, piscas na frente e atrás são de uso obrigatório e falo nisso independente de lei ou norma das autoridades de trânsito. Luvas, sapatilhas, óculos e outros equipamentos de segurança são importantes, mas as prioridades devem ser sempre o capacete e as luzes de sinalização. Evite roupas escuras principalmente à noite. Como ente mais frágil (só perde para o pedestre) no trânsito, é fundamental ser visto pelos outros motoristas. Nem que um corinthiano tenha que usar aquele verde horroroso daquele time que não quer nem falar. A moda para o ciclista deve ser tão chamativa quanto a de um transformista.
Uma bicicleta de 18 ou 21 marchas é o suficiente. A troca das marchas é fácil de aprender. Qualquer vendedor tem condições de dar as orientações necessárias. Geralmente, ele próprio é ciclista, seja o vendedor das grandes lojas de esportes(Decathlon, Centauro, etc) seja obviamente o das bicicletarias. Os sistemas de câmbio estão cada vez mais eficientes, o que evita, por exemplo, ter problemas com a corrente.
No começo, prefira ruas mais calmas, os parques ou as raras ciclovias (a da Marginal Pinheiros é razoável. Assim, como no trânsito de carros, se não for veloz ou só estiver admirando a paisagem poluída do rio, deixe a pista da esquerda livre para os mais experientes). Se não der para ir durante a semana, saiba que nos fins de semana, o movimento nos parques, não só de ciclistas, mas de pedestres é maior. Na ciclovia, você vai esbarrar com crianças, pessoas de idade e mulheres. Nos parques, com pedestres distraídos que não olham que estão ocupando as faixas demarcadas para a bicicleta. Nada de apostar corridas. Pedale com prazer e lembre-se de poupar energia para os aclives. Assim, como quem sonha em fazer uma maratona, comece pedalando por períodos curtos. No início, mesmo com um selim confortável, vai sentir dores na região pélvica. Com o costume, elas desaparecem quase que imediatamente. Um computador de bicicleta (coisa de, no máximo, R$ 100) indica a quilometragem. 15 km em 1h é uma carga legal para um iniciante.
Pelo Código de Trânsito, é proibido trafegar de bicicleta nas calçadas, mas nunca vi um guarda aplicar uma multa. Use o bom senso. Nos calçadões do Centro, diminua a velocidade e redobra o cuidado. Lembre-se que as vias são destinadas principalmente aos pedestres. Em vias movimentadas ou com muitos ônibus, como a Brigadeiro Luiz Antônio, é inevitável pedalar nas calçadas. Ainda de acordo com o Código, os veículos precisam ficar, no mínimo, a 1,5 m do ciclista. Muita gente nem sabe disso. O motorista que dá fechada ou dirige bem próximo da bicicleta é um assassino em potencial. Também, nunca vi um guarda multar algum animal no volante que gosta de tirar fina do ciclista.
As estradas, as grandes avenidas e as Marginais são para os mais experientes. Enquanto não tiver coragem de encará-las, não tenha vergonha de andar nas calçadas ou de desmontar da bicicleta para atravessar as ruas mais perigosas. Você não é o Alberto Contador nem o Lance Armstrong, que precisa cumprir metas volantes ou disputar a camisa de campeão do Tour de France.
Entre para grupos para os Night Bikers ou coisa parecida (hoje, boa parte das bicicletarias organiza passeios noturnos). Além de ser um jeito seguro de pedalar à noite, é uma chance de fazer amizades e perder um pouco do medo da bicicleta na cidade.
Pedale numa boa. Se for possível, leve uma câmera fotográfica. Vai conhecer lugares, que se fosse de carro, por exemplo, não daria a menor bola. Voltarei ao assunto.
Bom passeio.

Jaco Pastorius Three Views Of A Secret

uma das músicas mais lindas que já ouvi

terça-feira, 16 de novembro de 2010

minha vida de blogueiro

Olho o Facebook diariamente. Tem coisas fantásticas como a de reencontrar velhos amigos ou conhecidos que, em determinado instante, tiveram relações comigo. Acho mais sensacional ainda quando eles são pessoas conhecidas do grande público ou referências na área de atuação e me adicionam por mais irrelevante que eu seja. Sinal de que não perderam a humildade de compartilhar uma amizade nem que seja virtual.
Por outro lado, acho estranho terceiros serem oferecidos pela rede social como eventuais amigos a se adicionar. Vejo fotos de casais desconhecidos,  de animais de estimação, de paisagens e entro nos perfis e, sinceramente, não vejo razão alguma para adicioná-los. Perco meu tempo com remoções diárias.
O grande barato mesmo é a repercussão dos comentários, das fotos e das postagens do blog. Nos casos de esporte, política e religião, há uma certa divisão. Algumas respostas iradas de amigos (e de desconhecidos), que fazem pensar em tirá-los da minha lista. Outros, talvez por saberem quem eu sou, entram na brincadeira e pegam o espírito da coisa. É complicado pois é uma rede pública e quem posta alguma coisa corre o risco permanente de desagradar alguém. Paciência.
Acho legal saber que sou lido em Nova York, em Dublin, em Colombo (PR e não no Sri Lanka) e em outros lugares do planeta que nunca pisei. Faz bem pro ego. Só não virou dinheiro. Mas aí era querer demais.

Masp by Regina Silveira

Não vi Norah Jones

O diabetes me impediu de ver Norah Jones. É muito doce.
Minha filha está entusiasmada em mexer com apicultura. Ela é muito doce.
Maravilhas da Av. Paulista e arredores, principalmente, nas bancas de jornais: trufas de tudo que é jeito. Com Ferrero Rocher, tradicional, sonho de valsa, com cereja, maracujá, coberta de chocolate preto e recheio de chocolate branco. Muito doce.
Alonso termina a corrida e não cumprimenta o campeão Vettel. Muito cu doce deste espanhol.
Pedalei 43 km. Faz tempo que não fazia distâncias longas. O trabalho e as constantes chuvas atrapalham meu planejamento ciclístico. Nada como um feriado. Cheguei à Paulista em menos de 30 min. Normalmente, pelo mesmo caminho, demoraria um pouco.
Fotografei a intervenção da Regina Silveira no Masp. É uma das minhas artistas contemporâneas favoritas. Sabe mexer com as escalas de objetos, de figuras e faz uma arte acessível. Popular e sofisticada.
Um carro fura o sinal na Praça Villaboim e indigna pedestres.
Uma pedestre atravessa a Paulista e outro cruza a Faria Lima com a maior calma do mundo. Eu aviso - bicicleta também atropela.
A Justiça (????) solta os delinquentes que agrediram os rapazes na Paulista pelo fato deles serem gays. Tecnicalidades jurídicas à parte, a justiça (minúscula mesmo) perdeu uma grande chance de dar uma lição a um bando de fdps.
O Roda Viva desta segunda foi com o cineasta Cacá Diegues. Um porre. Melhor foi ver The Middle, The New Adventures of Old Christine, É Rapidinho (com o apresentador João Carlos Albuquerque cantando Paul McCartney, com os ingressos do show - que inveja!) e a reprise de Two and a Half Men, que entrou em nova temporada.Valeram à noite deste feriado neste país que todos ignoram história, não sabem o que representa o 15 de Novembro além de ser nome de rua, assim como os republicanos e o grande Marechal Deodoro da Fonseca, célebre por uma quadra nada inocente que recitávamos na infância, e nome de estação do metrô perto da antiga sede da Globo em SP e de escola no Bom Retiro, por onde passaram grandes figuras do Bom Retiro e não saiu um marechal sequer um general.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dilma eu te amo!

Estou de volta ao blog internacional que gerencio. Não é pouca merda ter leitores na França, no Canadá, na Alemanha, em Israel e até neste país. Peço desculpas aos meus 12 seguidores pela ausência dos últimos dias. Tenho digitado tanto no trabalho que chego cansado para escrever aqui. Como hoje estou mais animadinho, estou pronto para novas aventuras.
Bem, a eleição acabou e já temos boas surpresas do novo governo. A primeira é sensacional. Querem a volta da CPMF! A segunda é incrível. A Dilma resolveu fazer o que o nosso presidente faz há quase 8 anos: já entrou em férias! A terceira: José Dirceu saiu do subterrâneo e reapareceu no Roda Viva. Como prato jornalístico, ótimo. Dá até filme - A Volta do Morto Vivo.
Chega de comentários políticos!
Vamos ao que interessa - já estão no ar as novas temporadas de Two and a Half Men e The Big Bang Theory, as minhas Passiones. No último, impagável a demonstração do braço robótico do nerd judeu como garçom e instrumento de apoio sexual.
Beno recomenda - a coleção de MPB lançada pelo Estadão. Meus Caros Amigos, do cabo eleitoral da Dilma, é imperdível. Voltei a ouvi-lo na íntegra e cheguei à conclusão (óbvia) que só tem obras-primas. Remasterizado, é show de bola.
Esta semana, tive um daqueles encontros inesquecíveis. Há uma semana, ganhei da minha irmã favorita (e única), o CD do Pato Fu tocando com instrumentos de brinquedo. Adorei e está na lista do Beno recomenda. Pois bem, tinha acabado de almoçar num self service inusitado da galeria, onde está a rádio Jovem Pan, inusitado por tocar rock pesado na hora do almoço seja qual for o cardápio, quando me deparei com o ...PATO FU. Conversei rapidamente com a Fernanda Takai, o marido John e um músico da banda, que confesso não sei quem é. Não pedi autógrafos por absoluta vergonha, mas elogiei o CD. Melhor: eles vão tocá-lo no dia 28, na Livraria Cultura. Mais pra frente devo ter os detalhes.
Agora só estou esperando trombar pela frente com o Paul McCartney...

Brian Setzer - Americano - Live!

The Brian Setzer Orchestra "SLEEPWALK" Live

The Ventures - Sleep Walk