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domingo, 31 de outubro de 2010

Grupo Rumo: Carnaval do Geraldo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Por que vou votar no Serra

Não tenho a menor dúvida que o Serra é o melhor candidato. Estou tão convicto disso que, diariamente, sou metralhado pelas patrulhas ideológicas que abundam nas redes sociais (teve até um que me chamou de reacionário) e agora sou obrigado a explicar o meu voto.
Primeiro, Serra é careca como eu. Embora seja palmeirense, ele promete dar a Libertadores ao Corinthians.
O desespero em subir nas pesquisas é tão grande que Serra vai dar o ministério da Educação à Geise Arruda.
Para trazer mais divisas ao país vai liberar a exportação de escravas brancas e travestis. Também vai garantir direito a um posto de combustíveis a todo brasileiro que perfurar o pré-sal e achar petróleo.
Na Saúde, promete a cura da calvície, da impotência, da ejaculação precoce e do gênios precoces como a Maysa.
Na Segurança Pública, vai legalizar o uso de armas para a população, o que de quebra, com um monte de chacinas, vai servir para impedir a explosão demográfica. Chega de intermediários, vai convidar o Marcola para ser ministro.
Serra também promete dar um lugarzinho a todo brasileiro nos cruzeiros marítimos do final do ano e até arrumar um ingresso vip nos shows do Paul McCartney.

Por que vou votar na Dilma

Faltam 3 dias para a eleição e estou convencido que a Dilma é a melhor solução para o Brasil. Diariamente, sou metralhado por mensagens messiânicas de partidários da candidata petista e realmente, repito, estou convencido que ela é a bola da vez.
Vejamos algumas coisas que Dilma fez ou vai fazer se cumprir mesmo o programa de governo:
Na Saúde, a cura do câncer, do Alzheimer, do Parkinson, do chato no saco, da hemorróida e da ignorância; o direito de todo cidadão brasileiro poder usar de graça os serviços dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, Beneficência Portuguesa e Oswaldo Cruz, de São Paulo, e a rede D`Or do Rio; o fim das filas nos postos de saúde e o fim dos corredores dos hospitais para abrigar pacientes à espera de atendimento.
Na Educação, a extensão do ProUni para candidatos a um MBA, a um curso numa faculdade vagabunda tipo Harvard, Cambridge, Yale e Oxford. A exigência de mestrado para aquelas monitoras gostosinhas que cuidam do seu bebê nas creches, que serão multiplicadas por milhões. Cada aluno do ensino fundamental terá o seu próprio notebook (Apple, é claro) com programas para joguinhos educativos (GTA e Fifa 2010, por exemplo). Cada sala de aula terá wireless e, se bobear, teacherless.
Para a Segurança Pública, haverá convênio com mílicias e traficantes para que os serviços cheguem sem problemas às comunidades. Cada favela terá o seu próprio Bope. Serão instaladas câmeras até nos banheiros. O Coronel Nascimento vai cuidar pessoalmente da política para a área. Morumbi, Alphaville,Jardins, Ipanema, Leblon e outras áreas de risco, terão seus próprios campos de concentração para manter os moradores longe da convivência do resto da população. O problema será encontrar porteiros, faxineiras e jardineiros com conhecimentos bilingues (não vale paraibano-português nem baianês-sertanejo). Mas isso Dilma vai resolver nos próximos anos.
A corrupção também não será problema. As taxas de 15%, 20%  ou até mais serão incorporadas aos jetons dos políticos, evitando constrangimentos. Em troca, eles prometem trabalhar até nas Festas Juninas e no Carnaval.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cenas de uma segunda-feira de inverno em plena primavera

Hoje, dia 18 de outubro, voltei ao trabalho depois de um final de semana marcado por visitas ao Bar dos Cornos, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo (ótimas pingas e bolinhos de mandioca com jabá), a um lar de velhos (recomendo a todos, principalmente aos mais jovens, a fazer isso; é uma lição de vida) e aos maravilhosos cheese-saladas do Chapa.
Nesta segunda-feira invernal, convivemos com chuva, vento gelado e frio. Nem parecia que era primavera. Deixemos a meteorologia de lado.
Durante o trabalho, meu colega de mesa, o grande Walter Pimentel, da Gazeta Press, corrigia textos. Num deles, a palavra remoção estava escrita com dois esses. Motivo de indignação do copidesque e de risos dos jornalistas mais experientes. E pra não perder a piada, disparei de bate-pronto - Remova os esses imediatamente!
Fim de expediente. No saguão do prédio onde recepcionistas e seguranças me tratam como suspeito de alguma infração penal, apesar de me verem diariamente, com RG e tudo em cima (já fui até com uma camiseta escrita NADA CONSTA), descobri que havia um evento da Petrobras com vários esportistas convidados. Vi de longe a Ana Moser e na saída, o grande goleiro Tobias, da Seleção Corinthiana campeã mundial de 1977. Acompanhei-o pela quase deserta av. Paulista na hora do rush e fiz questão de cumprimentá-lo. Primeiro, disse que estava no Maracanã, na célebre invasão de 1976. Nem Moisés (o Profeta, não o falecido zagueiro) levou tanta gente para fora de um lugar distante mais de 400 km como aquele jogo histórico. Depois, soube que o elegante Tobias (estava engravatado e mais magro do que certo atacante da Seleção Corinthiana) cuida de uma ONG que abriga dependentes químicos e da Seleção Master do Brasil, que tem, entre outros, Geraldão Manteiga (um dos responsáveis pela minha calvície precoce) e Jonas Eduardo Camargo, o popular Edu, talvez o melhor ponta-esquerda que vi em campo. Nos despedimos e me dirigi ao subway paulistano.
Me assusta a perspectiva de expansão do metrô propagada pelo futuro governador do estado. Hoje, não há espaço físico para receber milhares de passageiros das novas linhas no proporcionalmente pequeno número de composições. O metrô já foi o meio de transporte que orgulhava São Paulo. Não vai demorar muito para, a exemplo do Japão, termos seguranças empurrando à força os passageiros para dentro dos vagões. A Companhia do Metrô também poderá ceder ventosas nas mãos para usarmos o teto e abrirmos lugar para mais gente. Como na cena clássica dos Irmãos Marx em UMA NOITE NA ÓPERA. Diante de um camarote superlotado, Groucho diz para alguém interessado em entrar ali, que havia lugar no teto.
Felizmente, a minha viagem terminou rápida. Livre das pessoas que não dão passagem nas escadas rolantes (na semana passada, me vi numa situação de Mr. Bean - passava por um velhinho e encontrava mais dois fechando o caminho) e nem nas portas, fui para a minha residência de inverno (com o puta frio que estava fazendo aí, São Paulo virou uma aldeia siberiana) e no caminho, vi um novo abrigo de homeless próximo a uma tradicional loja de cama, mesa e banho, cujos donos devem estar felicíssimos com a nova vizinhança.
Para não dizer que não falei de flores, vale uma menção honrosa às duas melhores mesas redondas da TV deste país. É Rapidinho (todas as segundas-feiras, às 20h15 e como é na Espn, é uma ótima alternativa ao horário de propaganda eleitoral), apresentado por um ex-colega de trabalho e gente finíssima,  "Clark Kent", o João Carlos Albuquerque; e o Rockgol, que nesta segunda-feira, me fez chorar de rir com o Supla, o Benjamin Bac e o zagueiro Fabrício, do Clube de Campo Palmeiras, e com os impagáveis apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi. Nas passagens de bloco, clips hilariantes dos melhores(?) momentos dos campeonatos promovidos pela MTV. Me lembrou vários amiguinhos do futebol (alguns da minha nova turma de boleiros da Globo) e o lateral Moacir, do Corinthians, que perdeu um dos gols mais feitos do Brasileirão/2010.
 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pequenas considerações

Tenho passado dias debruçado no arquivo da Gazeta Esportiva/A Gazeta. Mais do que isso, estou maravilhado com o material encontrado. Debruçado/maravilhado/encontrado. Pura poesia. Bobagens à parte, é um barato ver fotos antigas de Interlagos sem a menor segurança e o máximo de romantismo. Ver que o ator John Herbert fez parte de uma equipe recordista paulista de natação. Saber que o Corinthians teve um goleiro Bino na década de 1940. Observar os classificados da época. Um deles mostrava um loteamento no futuro bairro de Cidade Patriarca. Casas à venda por CR$ 5.000,00. Bicicletas Raleigh. Lojas Garbo. Remédios para vermes. Comércio precisando de meninos para trabalhar. Mercado de trabalho de sobra para oficiais alfaiates.
Nas páginas da Gazeta Esportiva de 1950, o anúncio do casamento civil de Bauer, o Monstro do Maracanã. Duas décadas depois seria meu técnico no dente de leite do Círculo Macabi, ocasião na qual ganhei uma raríssima medalha de ouro como campeão do clube. Não faltava espaço para assuntos como um jogo do Corinthinha do Bom Retiro, o campeonato amador de beisebol, uma foto em close de um cavalo tido como favorito no "tattersal" de Cidade Jardim, o programa de corridas no Trote da Vila Guilherme, hoje um parque. Pinga I (bom nome para presidente) era o artilheiro no começo do Paulistão/1950, com 9 gols. Baltazar, o Cabecinha de Ouro, tinha 5. Teve goleada de 10 x 0 do São Paulo. Brandãozinho, craque da Portuguesa e do Corinthians, era chamado de "colored" nos tempos que não havia Lei Afonso Arinos.
Vale destacar a propaganda eleitoral pré-TV. Páginas inteiras de publicidade paga pelos candidatos. A presidência, por exemplo, era disputada por Vargas, que aparece numa foto com Lucas Nogueira Garcez e Adhemar de Barros, futuros governadores paulistas; por Cristiano Machado, que foi traído pelos companheiros de partido, fato que gerou o termo Cristianizar (Alckmin e Serra foram cristianizados em eleições recentes) e pelo brigadeiro Henrique Lott, que a exemplo de um certo candidato atual, fez uma campanha desastrada. Como se sabe, Vargas ganhou e quatro anos depois, abriu caminho para uma grave crise institucional, embrião do golpe de 64. Uma  pequena (e importante) consideração.
Chega por hoje. Daqui a pouco farei mais uma mineração na rica jazida da Av. Paulista.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Trabalho!

Meus 12 seguidores estavam preocupados com o meu sumiço. Calma, eu não virei comida de algum cão de certo amigo de um ex-goleiro, nem ganhei na Mega-Sena (infelizmente) e tampouco fugi para as Ilhas Fiji.
Desde terça-feira, dia 5 de outubro, voltei a ter trabalho remunerado (jogar assiduamente o Mafia Wars e o Music Challenge não me garante qualquer ajuda de custo). Agora sou um feliz pesquisador para um projeto de livro da Confederação Brasileira de Atletismo. É a conjunção de duas paixões - história e esporte.
Estou tendo o privilégio de conviver com a equipe da Gazeta Net e de folhear edições de A Gazeta e da Gazeta Esportiva da década de 1940 para cá. Uma oportunidade de ver textos e fotos incríveis. Exemplos: uma foto de uma prova de ciclismo numa preliminar de um jogo do Corinthians, no Pacaembu, um lance de um jogo de futebol  com a Concha Acústica do mesmo Pacaembu de fundo; no mesmo estádio, o estacionamento dos carros da época (americanos principalmente) alinhados de forma organizada, sem flanelinhas, nos morros do Pacaembu. Uma foto do inesquecível Oswaldo Brandão, técnico do Timão/77, novinho como jogador do Palmeiras. O novato Baltazar ainda não era o Cabecinha de Ouro. Leônidas da Silva e Heleno de Freitas na Seleção, que tinha jogadores com meias na cabeça. Fotos de Argentina 4 x 3 Brasil, pela Copa Roca de 1946, no Pacaembu, época que os argentinos eram favoritíssimos. Um anúncio da venda de um Ford 1933 em perfeito estado, movido a gasogênio, combustível usado durante a II Guerra. Propaganda de uma loção para barba a base de lysoform. Tempos que fotos de jogadores da Portuguesa estampavam uma página inteira. Que o industrial Moisés Lucarelli lançava os alicerces do estádio da Ponte Preta, que mais tarde receberia o nome dele. Enquanto isso, o Bangu inaugurava o Estádio Proletário, que na véspera da Copa de 70, teve um inusitado amistoso entre o dono da casa e a seleção do Tri, que terminou empatado por 1 x 1.
Em 1945, o Pinheiros sediava a primeira edição do Troféu Brasil de Atletismo com a mais moderna pista da América do Sul. O estádio das Laranjeiras, do Flu, era usado para competições de Atletismo. A Gazeta divulgava os páreos do Trote da Vila Guilherme, o Paulista de Base-Ball (como escrevia na época), os campeonatos da várzea, os torneios no interior e na Baixada Santista e usava as fotos enviadas pelas agências internacionais com as legendas originais em inglês. Um barato.

gato pega carona

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Hipocrisia

Apesar do meu esforço para que a eleição terminasse no dia 3 e com isso poupasse a população de mais três semanas de horário de propaganda eleitoral no rádio e na TV, vamos ter o 2º turno para a escolha do novo presidente do país. Se for a Dilma, direi que será o terceiro mandato do Lula. Se der Serra não acredito em mudanças significativas no país. Um dos motivos é o novo Congresso, que terá uma renovação de 43% das cadeiras. Um índice insuficiente para alterar velhas práticas da política nacional. Com raras exceções como o Aldo Rebello, que não teve meu voto e está indo para o 6º mandato, a esmagadoria maioria vai ocupar o baixo clero, vai trocar votos por cargos ou verbas para às respectivas regiões de atuação e não terá condições intelectuais ou morais para ajudar o futuro presidente nas reformas tantas vezes adiadas. Seja Serra ou Dilma, o desemprego continuará alto, a economia continuará a favor dos bancos e a carga tributária não vai cair nem a pau.
Muitos eleitores criticam a vitória do Tiririca, o deputado federal mais votado, e esquecem de nomes que, se não são bizarros, assustam muito mais. João Paulo Cunha (que gastou R$ 50 mil com a TV a cabo) e Paulinho da Força são alguns deles. Uma lista que poderá ser acrescida com Maluf e os outros que conseguirem escapar da Lei da Ficha Limpa.
O problema do Tiririca receber mais de um milhão de votos é o mesmo que supervalorizar a votação da Marina. São dois Cacarecos que, circunstancialmente, receberam uma votação acima do previsto. Me desculpem os ambientalistas, Marina é uma figura tão folclórica quanto o palhaço cearense. Ela tem uma respeitável história de vida, mas se fosse eleita seria uma curiosidade como foi Pelé no ministério dos Esportes. O Tiririca deve cair no esquecimento no primeiro ano de mandato como aconteceu com o Clodovil e o Biro-Biro.
Rezo para estar errado em todas as previsões acima.

domingo, 3 de outubro de 2010

Domingo de eleição II

Acabei de postar 3 das 14 fotos que tirei neste domingo frio em todos os sentidos. A primeira mostra a Av. Faria Lima por volta do meio-dia. As outras duas praticamente iguais são da muvuca da imprensa em torno da provável senadora Marta Suplicy. Revi o Lúcio Tabarelli (repórter da Band) e o Zé da Silva, cinegrafista da Gazeta.
Fui de bicicleta. Somando ida e volta, 23km. Um animal num Fusion (?) furou o sinal vermelho e por pouco não faz um strike de ciclista. A mãe dele foi lembrada por mim.
Na quadra adiante, uma senhora quase virou asfalto com o neto. Ela conversava no celular quando o sinal já estava aberto para os carros. Levou uma bronca de um motorista e em seguida, meti a minha colher na briga. Disse que a idiota estava errada e colocou em risco a vida da criança. É claro que ela não admitiu o erro. Fui embora e deixei-a pra trás.
Passei célere pelos motoristas que congestionaram a Alameda Gabriel Monteiro da Silva e a Indianópolis, sem falar aqueles que vão pelas vias, onde são montadas as ciclofaixas.
Votei na mesma seção que voto há décadas. Nenhuma fila. Fui atendido por uma mesária nada esperta. Ela viu meu RG e foi procurar o eleitor Naftalis Hercas Suckeveris. Infelizmente, o meu pai não está mais aqui para votar. Um colega dela percebeu a cagada e corrigiu o engano. Quando ia me pedir outro documento, falei que não ia ser fácil achar um homônimo.
Fui pra urna e fiz o meu dever de cidadão. Quando terminei, achei que, depois do toque da campainha, iam rolar umas moedas tipo caça-niqueis de casino.
Perto dali, vi a saída da Marta Suplicy que, espontaneamente, a pedido de um fotógrafo, fez o V da vitória e saiu dando gritinhos de comemoração de uma eventual vitória do PT no 1º turno. Danilo Gentile foi atrás da candidata. Só saberemos o que falou nesta segunda, no CQC.
Nas ruas, cavaletes e santinhos emporcalhando as calçadas. Numa delas, alguém pintou em cima de um cavalete da Marta como se ela tivesse levado um tiro na testa. Num cartaz, Serra e Alckmin ganharam chifrinhos de diabo.  
Definitivamente, foi um domingo bundão.

Domingo de eleição



sábado, 2 de outubro de 2010

Sem Noção II

Dando continuidade aos Sem Noção de ontem (1/10), os candidatos a deputado federal por São Paulo, desta vez meu assunto é a turma dos Sem Noção que deseja uma cadeira na Assembleia. São 1.776 candidatos. Poucos são conhecidos - Leandro do KLB, Leci Brandão (será que, se forem eleitos vão largar a carreira musical? Pensando bem, é uma boa alternativa), Simony (Balão Mágico com o Jairzinho e o filho do Ronald Biggs, lembra? Playboy - momento decadente da revista - , lembra? Ah, então você estava em outro planeta nos últimos 40 anos), Caju (da dupla Caju e Castanha, ao contrário do KLB, ficaria triste se parasse) e o Ademir da Guia (que concorre contra Zico, Zidane, Kaká, Dinei "Fui", Pelé Problema e Euripinho Artilheiro do Povo). Também da área esportiva, a ex-boia-fria Maria Zeferina Baldaia foi campeã da São Silvestre.
Melhor é acompanhar os demais Sem Noção. Joselito, por exemplo. Tenho  óbvia simpatia por Careca Neles e o Kojak, que devem defender os desprovidos de cobertura capilar.
Além do supracitado Caju, poderemos eleger uma bancada da segurança alimentar - Batata, Jiló, Café, Cebolinha, Laranja, Sardinha, Chocolate e Frangão. Eles contam com o apoio do Luiz do Churrasco, Maurin da Sorveteria e do Edson Pão de Minas. Gordinho da Paz deve ficar longe destes candidatos. Se passar mal, muito mal mesmo, o Moisés da Funerária estará pronto para atendê-lo. Os dois candidatos com nome de Magrão não devem ter maiores problemas com a dieta.
Jádson, o Léo Áquila,  e Francisco de Sales Rodrigues (Salete Campari) arrasariam se fossem eleitos (eleitas?) com o Serginho do Loucuras do Amor.
Beethoven não ficaria muito a vontade com o Wadão DJ Jegue Dente de Ouro e nem com o Bijú, o Furacão do Forró.
A bancada meteorológica contaria com Ferraz Vai Chover e Ezequias, que também Vai Chover. Nenhum dos dois prometem sol, o que é uma pena. Não vão ter os votos dos ciclistas e nem dos veranistas, entre as demais camadas do eleitorado.
Carlos Grana tem tudo a ver com o partido dele, o PT. Já o Candidato do Grande Deus deve ser um ET dentro do PC do B. Lenhador só poderia ser de outro partido. No PV, certamente, não entraria.Jadis é Verdade saiu pelo PSOL. Não é mentira.
Eleição é programa de índio. O Lucio Xavante está aí para não me desmentir.
Palhacinho Pimpão,  o Palhaço Piroleta e o Mussum, assim como o Márcio Canuto (que não é o da Globo) e o Juvenal Antena (que não é o Antonio Fagundes) brigam pelos votos tanto quanto o Alex Camburão, o Moisés Papai Noel, Havanir (meu nome é Havanir, gritava a raivosa seguidora do falecido Enéas. Fico imaginando numa cena mais tórrida), Matrix (Keanu Reeves? Lawrence Fishburne? Trinity?), Marisa Porreta, Marcão Siga Bem, Super Nany de Jesus e Nelson Mandela (Adolphino tem uma incrível semelhança física com o líder sul-africano).
Quer mais opções? Que tal o Zé Louquinho ou o Matusalém (bom slogan pra ele - um candidato para a vida toda)?
Não vai votar em ninguém? Cuidado: Ninguém é nome de candidato. Toninho o Desconhecido assume que ninguém sabe dele.
Para todos vale a receita do sr. Osmar Lins, que também quer uma boquinha naquele elefante branco do Ibirapuera. Peroba neles!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Blazing Saddles Full Movie HQ (Part 9)

A Night At The Opera: Crowded Cabin Scene

The Muppets Perform Queens Bohemian Rhapsody

Knights Who Say Ni

Buddy Rich VS Animal

Jim Abrahams - Top Secret! (Val Kilmer As Elvis)

Stoning - Ao Ahmadinejad - cena do apedrejamento em A Vida de Brian

todasas

Sem noção

Nelson Motta vai votar na Marina. O Nassif na Dilma. Tem a turma dos tucanos. Até aí tudo bem, é a democracia. Os presidenciáveis estão bem definidos, cada um na sua praia. O problema para nós eleitores é escolher gente que vai para o Congresso e Assembleia. Apesar de serem Casas suspeitas como aquelas que usam uma luz vermelha do lado de fora, infelizmente, dependemos de senadores e deputados. São eles que aprovam ou não, projetos que podem alterar o cotidiano do brasileiro. Se resolvem que, mesmo com todas as evidências, Sarney e Maluf são pessoas   bacaninhas como eu e você que ralamos para pagar as nossas contas, temos que obedecer.
Por isso, me dei ao trabalho de examinar os nomes dos 1.276 candidatos a deputado federal por São Paulo. Alguns tentam a reeleição e este grupo me dá medo. Maluf, João Paulo Cunha e Genoíno estão nele. Tem aqueles que você pensava que estavam mortos politicamente, mas insistem em reaparecer como um Jason: Valdemar Costa Neto, Manoel Moreira (um dos anões do orçamento), etc. Existem os famosos desta eleição como o Tiririca, Marcelinho Carioca, Vampeta, Mulher Pera, o filho do Raul Gil, o filho do Eli Correia, o KLB (Kiko? Luizinho? Beno?).
Fiquei mais interessado no que chamo dos Sem Noção. Pessoas que se acham, que desperdiçam nosso tempo, que sabem que não tem a menor chance de serem eleitos e, ainda assim, por vaidade ou sei lá o quê, nos aporrinham na TV e na Rádio.
Se tem o Tiririca, tem o Palhaço Dudu Show. Frank Aguiar, o Cãozinho dos Teclados, ganhou a companhia do Anjinho dos Teclados. Diolídio resolveu  atrair mais atenção botando uma barba e se nomeando binladen. Veja também a foto do Ivan, o Terrível. Nem a mãe dele votaria no elemento. Obama Brasil ou Rosemar Barack Obama? Qualquer coisa tem o Lula, do PT, é claro.
Nice sou a Diarista? Pô, continue sendo.
Madonnaká é Kátia Thomé. Grande merda.
Tetraneto do Zumbi de Palmares. Legal, o seu parente nos garantiu um feriado em novembro. É o suficiente.
Natália Costa Pimenta deve ser filha do Rui Costa Pimenta e da Anaí Caproni, daquele partido raivoso, que pelo jeito também é chegado a um nepotismo.
Dona Hilda sem escola, Chinelo, Nice da Chinela, Pé Vermelho, Cabeça Branca (na foto, tem cabelo escuro), Boca Nervosa, Josué Topa Tudo, Mauro Siga Bem, Agenor Bisteca, Tio do Doce, Cocadinha, Azeitona, Agenor Bisteca, Peixe Zona Sul, Maisena, Generino Genérico, Sonrisal, Maria Bonita, Zé Bonitinho, Zé Amiguinho, Wanda a amiga de sempre (legal, vou te mandar uma contas pra pagar),  Maluco Beleza, Marcos Neblina, O Politizador do Brasil,  Rainha Naja, Reizinho, Maradona do Brasil,  Queiroz Periquita, Marcos Favalli vulgo Marketty, Paulo Cezar Souza Lima também conhecido como Rosana Star, Marco Antonio Capivara, Tigrão, Zé Cri, Rubinho Cai Cai, Jô do Magrão, Nêga do Zaíra, Professora Rosíris Consolo e Rogério Batom são todos candidatos como também o Geraldinho, o Iluminado (espero que não seja o filme do Kubrick) e pra mim, o cara que vai salvar o país, o Magaiver.
Ainda tem os candidatos a deputado estadual. Que medo!