Sempre pensei que as ondas de frio iam embora logo de São Paulo para poder me deixar pedalar. Parece que agora são permanentes. O vento gelado não me anima muito a praticar exercícios ao ar livre. Exceto, andar até o metrô e do metrô pro trabalho.
No caminho desta terça-feira de sol indeciso em aparecer, vi uma cena curiosa naquela esquina da avenida Ipiranga com a São João (a música do Caetano virou tão clichê que mudo de estação para não ouvi-la mais): oito garotas com a propaganda de um candidato pendurada como as dos homens-sanduíches da 24 de Maio, da Barão de Itapetininga. O sinal fecha para os carros. Elas se dividem. Quatro numa das três faixas da Ipiranga e as outras quatro nas outras 3 faixas. Ficam de costas para os motoristas para que eles vejam a foto do candidato. O sinal abre. Descansam e começam tudo de novo. Uma simpática jogada de marketing.
Começou o horário de propaganda gratuita (e o tal do fundo partidário bem que podia pagá-la) no rádio e na TV. Conforme o Estadão de domingo (15/8) havia avisado, vi o Serra numa favela fake, cercado de povo fake, como se fosse popular. Não ouvi o que disse. Não me interessa. Vale para os outros candidatos. Em casa, no horário do rádio, ouço música. Na TV, vou para os canais a cabo que não precisam cumprir a exigência da lei. É a grande (e talvez) única vantagem da TV a cabo. Além de escaparmos do horário eleitoral, nos livramos das mensagens do presidente, dos ministros (já teve até o da Pesca em rede nacional!!!) e de qualquer outra autoridade.
Por isso, recomendo como alternativa, a leitura da Hora da Abobrinha. Faça deste blog o seu blog. Prometo entregar doses diárias de ironia, sarcasmo e humor (e mau humor) para o seu deleite. Amanhã tem mais.
Lady Gaga (não), Paris Hilton (não), Justin Bieber (quem ?), Corinthians (sempre), mulher (sempre), rock (sempre), jazz (sempre), sertanejo (longe daqui), crônicas, baboseiras, bobagens, divagações, filosofias, conversas para bois (e vacas) dormirem, papos sem pé e sem cabeça, digressões, piadas, anedotas, observações, pílulas, sagas, prosopopeias...
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