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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Jornalista da reserva

Faltam pouco menos de dois meses para eu completar 51 anos.  Mesmo sem ter a idade necessária para tanto, já me sinto aposentado. São cinco meses na inativa, com duas pequenas interrupções. Uma, para um trabalho de uma semana numa revista corporativa, que antes que alguém pense que briguei com alguém e, por isso, fiquei pouco tempo, foi para cobrir férias; e a segunda, para apenas um dia, quando tive a experiência inédita de ser repórter de um piloto de TV corporativa.
Também passei por três entrevistas de emprego. A primeira, frustrante demais, foi para a rádio da Câmara de SP. Tudo certo para começar. No caminho para o primeiro dia, a menos de um quilômetro do edifício do Viaduto Dona Paulina,fui avisado que a vaga havia sido preenchida por uma pessoa que tinha um Q.I. maior do que o meu. O candidato tinha um vereador mais poderoso como padrinho.
A segunda foi decepcionante. Esperava realizar um sonho profissional, que era o de trabalhar na espn (é no diminutivo mesmo, por causa da situação que vivi) . Infelizmente, a preferência foi dada para um estagiário preferido pela chefe da redação formada comigo na mesma turma de faculdade. Meu currículo de anos de edição de esportes não serviu para nada.
Em relação à terceira oportunidade, estou mais otimista. Primeiro, porque não estava esperando ser chamado. Segunda, que ela me parece mais justa. Concorro com cerca de 20 candidatos em aparente igualdade de condições.E terceiro, se vier, vai coroar meus 30 anos na área de Comunicações, que quero completar em setembro, repetindo uma linguagem militar, na ativa.

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