Apesar do meu esforço para que a eleição terminasse no dia 3 e com isso poupasse a população de mais três semanas de horário de propaganda eleitoral no rádio e na TV, vamos ter o 2º turno para a escolha do novo presidente do país. Se for a Dilma, direi que será o terceiro mandato do Lula. Se der Serra não acredito em mudanças significativas no país. Um dos motivos é o novo Congresso, que terá uma renovação de 43% das cadeiras. Um índice insuficiente para alterar velhas práticas da política nacional. Com raras exceções como o Aldo Rebello, que não teve meu voto e está indo para o 6º mandato, a esmagadoria maioria vai ocupar o baixo clero, vai trocar votos por cargos ou verbas para às respectivas regiões de atuação e não terá condições intelectuais ou morais para ajudar o futuro presidente nas reformas tantas vezes adiadas. Seja Serra ou Dilma, o desemprego continuará alto, a economia continuará a favor dos bancos e a carga tributária não vai cair nem a pau.
Muitos eleitores criticam a vitória do Tiririca, o deputado federal mais votado, e esquecem de nomes que, se não são bizarros, assustam muito mais. João Paulo Cunha (que gastou R$ 50 mil com a TV a cabo) e Paulinho da Força são alguns deles. Uma lista que poderá ser acrescida com Maluf e os outros que conseguirem escapar da Lei da Ficha Limpa.
O problema do Tiririca receber mais de um milhão de votos é o mesmo que supervalorizar a votação da Marina. São dois Cacarecos que, circunstancialmente, receberam uma votação acima do previsto. Me desculpem os ambientalistas, Marina é uma figura tão folclórica quanto o palhaço cearense. Ela tem uma respeitável história de vida, mas se fosse eleita seria uma curiosidade como foi Pelé no ministério dos Esportes. O Tiririca deve cair no esquecimento no primeiro ano de mandato como aconteceu com o Clodovil e o Biro-Biro.
Rezo para estar errado em todas as previsões acima.
Lady Gaga (não), Paris Hilton (não), Justin Bieber (quem ?), Corinthians (sempre), mulher (sempre), rock (sempre), jazz (sempre), sertanejo (longe daqui), crônicas, baboseiras, bobagens, divagações, filosofias, conversas para bois (e vacas) dormirem, papos sem pé e sem cabeça, digressões, piadas, anedotas, observações, pílulas, sagas, prosopopeias...
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