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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Considerações a respeito de um blog

Meu blog está no ar há mais de um ano. Nunca gerou um centavo aos cofres do seu criador (alguém ainda tem cofre em casa?). Em compensação, atrai gente de todo o mundo. Fui acessado nos Estados Unidos, Alemanha, Austrália, em várias partes do Brasil e isto me orgulha.Tenho menos de 15 seguidores. Parece até uma célula de um minúsculo partido que luta pela libertação do povo de uma remota ilha filipina ou de uma tribo da Papua Nova Guiné. Um fã clube de um conjunto de bairro. Não dá nem para completar dois times de futebol de campo,no máximo, de futsal.
Tenho uma concorrência enorme na rede. Desde os famosos até os anônimos como eu, que insistem em publicar coisas que deveriam ficar guardadas, esquecidas em algum armário virtual. Não vejo isso como problema. Eu preciso desabafar de algum jeito. Uns batem a cabeça na parede. Outros carregam melancia. Não, não adianta implorar que não farei vídeos caseiros de sacanagem. Não é a minha praia, embora não esconda que gostei das fotos nuas da Scarlett Johannson que vazaram por aí. Ela é uma das provas que Deus existe.
Nesta quarta-feira gelada e feia, 14 de setembro de 2011, perdi mais uma chance de trabalho por critérios misteriosos. Infelizmente, caminho para a pior situação que  previa para comemorar meus 30 anos na área jornalística. A melhor maneira de festejar a data, que acontecerá na semana que vem, seria trabalhando. Alguns conhecidos até me recriminam por ser pouco reservado nos meus comentários. Acham que sou negativista demais e que nem deveria estar alardeando a fase ruim (apesar de não ser muito esotérico, é inevitável pensar que estou no inferno astral, que no meu caso dura meses). Por isso, decidi adotar um comportamento mais Poliana. Tudo está lindo, leve e solto. Nada de ruim rola por aqui. Estou muito feliz de estar há um tempão só me dedicando ao lazer.
Faço um apelo, não mais para o ladrão que furtou meus documentos há quase duas semanas (lembrei muito dele na Biblioteca Mário de Andrade e nos Poupatempos, onde estive nos últimos dias), mas para você, meu querido leitor (sem ironia). Gostaria muito que este blog fosse lido pelo maior número de pessoas. Recomende-o aos amigos, aos parentes e aos inimigos (afinal, é um saco ser uma unanimidade). Se todos fizerem isso terei uma grande oportunidade de não mais depender de indicações de emprego, de enviar meu currículo inutilmente e, quem sabe,  virar um cara famoso além dos domínios da família Suckeveris . O autor da Hora da Abobrinha agradece.

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