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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Primeiro dia de uma nova vida

Meus  queridos seguidores (e meus futuros seguidores):
O dia está lindo. O pôr-do-Sol em SP foi espetacular. Está quente e seco. Espero que o inverno não venha nos incomodar na primavera e nem que o verão afogue o mundo.
Alguns amigos do FB já reclamaram do tom de lamúrias de todas as vezes que estou ocioso, inútil, com tempo livre em abundância, com a carteira de trabalho de bobeira, à procura de oportunidades, enfim, desempregado pôrra. Não sei porque tenho que ser Poliana, 100 %  otimista, achar que o mundo é lindo, a vida é só felicidade, que a Dilma (o Serra, a Marina até os malucos do PCdoB, do PSOL, do PSTU) vai transformar o Brasil numa potência, num país desenvolvido, que tudo é só felicidade. No dia que passar por SP e não encontrar morador de rua, lixo, crack e outras coisas degradantes, vou acreditar em promessa de político. Por exemplo, preferia que o Corinthians gastasse a grana que vai investir no estádio em atacantes decentes. Eu, com os joelhos arrebentados e uma hérnia de disco, garanto que jogo mais do que o Souza.
Ter uma atitude positiva, ok. Eu sou o primeiro a querer sair dessa situação. Desejaria, por exemplo, viver do que escrevo na Hora da Abobrinha. Me aborrece saber que meu próximo trabalho é passar roupa. Ou arrumar a bicicleta. Pendurar roupas no varal. Lavar a louça e assim por diante.
Quando voltei recentemente a uma TV, achei que chegaria defasado, obsoleto e vi que estava enormente enganado. Caras da minha idade fora do mercado é como descartar ouro, como faziam as tribos pré-colombianas. Não dar valor à minha geração (não falo por mim, que deixei de ser modesto faz tempo, de tanto levar puxada de tapete de "modestos", de " santinhos") e superestimar recém-formados, estagiários ou gente que tem pouca experiência, é um desperdício de inteligência, algo que as faculdades não ensinam e não é fácil de se achar por aí.
Com certeza, receberei propostas que pedem uma qualificação absurda (saber todos os programas de informática, mesmo aqueles que não tem função jornalística como Excel, Adobe, Photoshop - não sou designer ou diagramador; dominar o mandarim, o inglês, o espanhol, o quechua...) e pagam uma merreca de envergonhar diarista. Há os casos dos sites de empregos, que oferecem aos homens a função de apresentadora. Ou trabalhos no interior que não cobrem nem o transporte para se deslocar à cidade necessitada.
Bem, vou tentar ser otimista. Beno Poliana 2010.

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