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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nos anais do jornalismo

Ao contrário do Jornal do Brasil em papel, a Hora da Abobrinha continua mais viva do que nunca. Apenas houve um interegno por causa do intenso trabalho que tive na semana passada, na assessoria de imprensa do Troféu Brasil/Caixa de Atletismo. Como agora estou (infelizmente) com tempo livre em abundância, posso voltar a postar neste blog que já entrou para os anais do jornalismo retoinvestigativo mundial.
Nos últimos dias, pude vivenciar cenas curiosas como uma criança e um adulto jogando tênis num paredão na Marginal Pinheiros, perto da Ponte do Jaguaré. Ou um corredor levando um tombaço numa corrida do Troféu Brasil, se levantando e ainda chegando à frente de dois adversários. Uma marcha atlética de 20km para homens disputada sob rocks clássicos. Imagine a cena de atletas rebolando ao som de Black Sabbath, Van Halen e Pearl Jam.
Também me chamaram a atenção o improviso e a falta de cuidados com o  Atletismo num país que vai sediar uma Olimpíada. Nenhum dirigente importante como o Nuzman ou o ministro dos Esportes apareceram no Centro Olímpico do Ibirapuera. O secretário municipal de Esportes, um famoso anônimo, participou da cerimônia de abertura e entregou medalhas como se fosse um funcionário chegando à firma para bater cartão.
Fiquei impressionado com o carinho e a atenção dos atletas tops ou não, com a imprensa. Nada de assessor barrando ou atrapalhando as entrevistas. Nada de estrelismo. Dá para imaginar Maurren Maggi, Fabiana Murer, Vanderlei Cordeiro de Lima e o Jadel Gregório no meio da galera, tirando fotos, conversando com os amigos ou fãs como se fosse uma coisa normal, e é? No futebol de hoje, por exemplo, é impossível.
Acompanhei a prova do salto com vara masculino, que teve dois recordes e é bacana ver os competidores de clubes rivais trocando informações ou torcendo um para o outro.
Conheci a mulher mais rápida do Brasil na atualidade. A bela cearense Ana Claudia Lemos esbanja humildade e simpatia. Fala um português correto e, apesar da cobrança da mídia, tem a exata noção de que ainda está longe dos objetivos de carreira. Sem se afobar, ela espera atingir o auge na Olimpíada de 2016, no Rio, daqui a 6 anos!
Outro ponto que foi legal foi reencontrar velhos amigos de profissão, além de acompanhar os da nova geração. Pena que só foram cinco dias de trabalho, a maioria sob frio de Olimpíada de Inverno, e indo trabalhar de bicicleta em dois deles.
Enquanto a BBC, a CNN, a Al-Jazeera, o Diário de Xanxerê, a Globo, a RIT Notícias, o BandNews e Rádio Camanducaia não me chamam, o jeito é relaxar. 33km de bicicleta, futiba, etc.
Dica - bolinhos de abóbora ou de mandioca com carne seca do Pé pra Fora, tradicional ponto de bebuns da Av. Pompeia. Mas, atenção: se for pedir uma porção mista, pode dar tilt no garçom. É que, mesmo tendo separados os bolinhos de abóbora ou de mandioca, pode não ter a mistura. Pelo menos na cabeça do bravo servidor deste nobre comércio.

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