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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

É dezembro, os sinos bimbalam...

Na última sexta-feira, reencontrei velhos amigos do Grupo Educacional Equipe num bar da Vila Madalena, a inóspita Vila Madá, com seus estacionamentos a R$ 15 e suas cervejas long neck a preços de duas de 600 ml. Lá estavam as irmãs Lambert, a Marília Valença-Castelo Branco, a Teca, as irmãs Niobe e Selene, o grande Nei, o Sidão Cecchini (que lembrou as maldades que eu fazia com meu irmãozinho caçula, pura maldade), a Bia ruiva, o Gil organizador do nosso grupo no Facebook, a Lúcia Segall, o sr. Paulo Rapopó e o sr. Abel Fragata que, infelizmente, não trouxe a irmã Cássia a tiracolo. Valeu gente. Estou pronto para novos encontros.
Depois deste momento Maguila do Jornalismo Investigativo Persecutório, vamos às considerações sobre as últimas notícias do Esporte. Como, por exemplo, o fato espetacular de um jogador brasileiro de futebol de botão que marcou o milésimo gol dele (obviamente, num campo de futebol de botão). Foi em 77, 78, mas só agora, vendo os arquivos de A Gazeta Esportiva, tive contato com importante recorde. Também foi interessante ver a reportagem do primeiro dia de Sócrates no Corinthians, o anúncio da chegada do uruguaio Taborda (êta jogador ruim) ao Timão, a sequência das fotos do gol do Careca que deu o único título de campeão brasileiro ao hoje rebaixado Guarani, uma foto do Muricy cabeludo, do comentarista de basquete da Espn, o Agra, novinho e magro bem distante do robusto senhor dos tempos atuais...
Vi os anúncios dos filmes da década de 1970. Chanchadas do Lando Buzzanca! Infância Ultrajada com Linda Blair! As pornochanchadas brasileiras que, hoje, seriam filmes de sessão da tarde...
Domingo na Paulista: manifestação de hare krisnas acompanhando uma santa (?), uma deusa(?), que de longe parecia uma enorme Nossa Senhora Aparecida. Uma faixa ocupada e escolta de motoqueiros da polícia, que encontrei horas depois no Rei do Mate da São João (local obrigatório de peregrinação), dando amostras de estupidez explícita. Eles subiram na calçada, quase me atropelando e ainda assustando um pai que levava o filho pequeno no ombro. Era uma blitz? Um cerco? Nada disso. Apenas vários idiotas que desceram das motos para tomar alguma coisa no Rei do Mate.
Voltamos à Paulista. Itaú e Bradesco disputam as atenções para às tradicionais decorações de Natal. A prefeitura também investiu pesado num palco. O povo adora. Tem até Papai Noel com voz de Bing Crosby cantando aquele velho hit, o White Christmas.
De madrugada, um exemplo da incompetência do governo, qualquer governo, odeio governos. Fiquei sem luz bem na hora da entrevista do Keith Richards ao Fantástico. Também perdi a parte esportiva, que neste domingo, não fez a menor falta. Na tarde de segunda-feira, mais uma prova de que a privatização dos bancos se faz necessária. Por motivos de segurança, o segurança barrou uma velhinha como se ela fosse da Al Qaeda ou tivesse vindo especialmente do Complexo do Alemão para a Av. Paulista fantasiada de velhinha! A senhora mal tinha capacidade de andar. Não perdi a viagem. Disse que o pessoal que esperava entrar na agência, fazíamos parte da quadrilha da velhinha.Para evitar novos acessos de raiva, guardei minha mochila num armário e fui pra fila. Fila para a senha para ser atendido pelo caixa. Fila para o caixa. Mais de meia hora perdida. Saco todo o dinheiro da conta, merreca. Tudo para não voltar ao banco e tão cedo, torcendo para a velhinha sacar um fuzil e começar um dia de fúria.

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