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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dois meses sem trabalho (pago)

Primeiro de junho. Uma linda quarta-feira de sol e até um pouco de calor. Pedalei 57 km, dos quais 30 km foram na ciclovia da Marginal Pinheiros. Estava perfeita. Praticamente deserta. Vi bandos de urubus, montanhas de lixo, lindas flores (sim, os canteiros são bem cuidados em alguns pontos), trens e estações funcionando normalmente  em dia de greve dos ferroviários da CPTM, e ouvi o relato de um colega triatleta, que foi atacado por um cão, que invadiu a pista. Já falei antes da ciclovia, que tem pequenos defeitos. Um deles, é a mal planejada passagem da estação Vila Olímpia para a pista propriamente dita. Se você não possuir uma bicicleta de cinco quilos, como a do triatleta, subir e descer as escadas com a magrela na mão será um exercício de musculação. Os obstáculos na ciclovia também atrapalham. Se o propósito é diminuir a velocidade, não faz sentido num local em que os pedestres são proibidos de circular. Reclamar da poluição do rio é como enxugar gelo. O espantoso é ainda ter vida animal e flora nas margens.
Primeiro de junho marca meu segundo mês de desemprego. Já recebi indireta no Facebook, por usá-lo para pedir trabalho. Ora, qualquer especialista em RH fala em procurar a tal rede de contatos para quem sabe arrumar algum job. Além disso, na minha área (sou jornalista de cama, mesa e banho, digo TV, jornal impresso, revista, o que pintar), só funciona o Q.I. Nada de Catho, Manager, Linkedin. O que funciona mesmo é ir às redações, ligar pros amigos e conhecidos e por aí vai. Porém, hoje, entrar nas redações é tão difícil quanto invadir o cofre central do Banco do Brasil.
Em setembro, espero comemorar 30 anos de profissão com apenas um presente - trabalho. Quem souber de alguma coisa, cobertura de férias, cobertura de éguas, qualquer coisa, é só dar um toque. Beno agradece.

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