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domingo, 1 de maio de 2011

Algumas impressões esportivas do final de semana

Pela primeira vez, vi uma luta inteira de Ultimate. Foi a vitória do brasileiro José Aldo Junior sobre um canadense, dentro de um estádio de Toronto, no Canadá, diante de mais de 50 mil espectadores, público recorde para um evento deste tipo. O brasileiro, que defendeu o cinturão com sucesso, arrebentou o canadense nos primeiros quatro assaltos, a ponto do adversário sair com um imenso galo na cabeça e sangrar muito. Achei que o árbitro, um cara enorme que chega a ser assustador, deveria ter interrompido a luta e dado a vitória ao campeão.No quinto e último, o canadense mostrou uma raça incrível e quase estragou a festa de José Aldo. Conclusões - Ultimate é um dos esportes (?) mais estúpidos que já vi. O boxe, que fica pau a pau em termos de estupidez, pelo menos tem regras mais claras e há mais proteção aos lutadores. Outra - impressionante o marketing em torno do Ultimate e é inegável a popularidade cada vez mais crescente do vale tudo.
Mais bonita foi a vitória de Juliana e Larissa sobre a dupla chinesa na final da segunda etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na China. As brasileiras superaram o cansaço, o calor e ótimas rivais para ganhar de virada.
Fórmula Indy em São Paulo é que nem Carnaval no Sambódromo. Dizem que existe, tem até uma pista armada, mas a verdade é que não empolga. Não falo nem da chuva que atrapalhou a prova. Coincidentemente, ela aconteceu no mesmo dia que o mundo perdia Ayrton Senna há 17 anos. De lá pra cá, o Brasil não tem mais nenhum ídolo no automobilismo. Rubinho e Massa, definitivamente, não dão pro gasto. Na Indy, os brasileiros são eternos coadjuvantes. Pra piorar, as corridas são chatíssimas e o regulamento mais confuso que regimento interno do Congresso. A F-1 também não é muito melhor e tudo indica que o Brasil vai ficar sem títulos nas duas categorias em 2011.

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