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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sessão Comédia na dentista

Sou um cara absolutamente normal. Complexo? Só o de Golgi.
Por falta de tempo ou vagabundagem em abundância, não tenho escrito muito no blog. Por falta de assunto é que não é. Exemplo: estou no meio de um tratamento dentário. Sou atendido por três dentistas lindas e maravilhosas a ponto de ter devaneios de utilizar a cadeira para fins não-odontológicos, embora para isso haja a necessidade de abrir a boca. Uma cuida das gengivas, outra, de implantes e a terceira, dos tratamentos de canais. Para mim é confortável. Não preciso de grandes deslocamentos e o consultório ainda fica em cima de uma casa de bebidas, que é uma verdadeira Disneylândia para adultos que gostem um pouco de álcool. Ah, e na segunda-feira, passarei por mais uma (um?) dentista, que vai arrancar-me meus últimos dentes de leite (ha,ha,ha).
Para minha surpresa, a profissional que fazia os tratamentos de canais deixou o consultório e foi substituída por outra gracinha. Senti-me como cobaia de uma segundanista de faculdade do interior naqueles estágios que os universitários são obrigados a cumprir. Pois bem, vi que a coisa não seria fácil a partir do momento que ela não conseguiu radiografar o canal a ser tratado. Devo ter recebido mais raios X do que funcionário da usina japonesa de Fukushima. Já ia até levar o avental de proteção para ser minha nova roupinha. O passo seguinte foi um incrível tombo que a dentista levou quando foi sentar. Se fosse nos tempos de primário, poderia até ser culpado pelo acidente. Hoje, mais crescido, juro que não fiz nada. Ela simplesmente deslizou no chão liso e errou a pontaria na hora de sentar na cadeira. Depois, foi a vez do tratamento propriamente dito. Pela primeira vez, em mais de um mês, senti dores. Ela precisou aplicar três anestesias e só não pedi mais uma, porque precisava estar razoavelmente lúcido para pilotar a bicicleta de volta pra casa. Final da história: a dentista só fez um curativo e voltarei nos próximos dias para mais uma sessão de tortura (é impressionante como lembro de Maratona da Morte, que tem a cena clássica de Dustin Hoffman sendo torturado por Lawrence Olivier; e da Pequena Loja dos Horrores, com Stevie Martin no papel de dentista e Bill Murray como paciente que adora motorzinho e outras ferramentas que a turma do Dops usava sem anestesia, quando vou ao dentista).

Menções honrosas ao novo asfalto da ciclofaixa do Parque do Ibirapuera e da Domingos de Moraes. Se a prefeitura de São Paulo continuar neste ritmo, arrumando o piso das principais vias da cidade, é capaz de virar fã do Kassab.

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